Mais presidenciável do que nunca, Jair Bolsonaro deu uma entrevista à Folha de S.Paulo. Da leitura do papo, dá para se concluir que ao menos frases de efeito para conquistar a opinião pública o deputado federal tem de sobra.
aqui o destaque de trechos da entrevista.
Autenticidade
“Quem sou eu na política perto de Serra, Aécio, Alckmin, Marina, Ciro? Ninguém. Sou um deputado que vocês chamam de baixo clero. Só que não sou uma coisa antes das eleições e outra depois.“
Tortura
“Ninguém é favorável à tortura. Tem de ter métodos enérgicos. Eu proponho, o Congresso aprova. Ninguém é candidato para ser ditador.”
Violência
“Você não combate violência com amor, combate com porrada, pô. Se bandido tem pistola, [a gente] tem que ter fuzil.”
Incitação
“Não é a imprensa nem o Supremo que vão falar o que é limite pra mim. Vão catar coquinho, não vou arredar em nada, não me arrependo de nada que falei.”
Militares no governo
“Pelo voto, pode assumir qualquer coisa. E tenho certeza que a gente vai botar muito militar aqui dentro em 2018.”
FHC
“Ele está para ganhar o título de princesa Isabel da maconha, porque quer liberar as drogas no Brasil.”
Privilégio militares
“A carreira militar tem tanto privilégio que nenhum deputado tem filho militar.”
Previdência e militares
“Não estou pedindo hora extra, só reconhecimento. Na hora da dor de barriga, lembram-se da gente. É Olimpíada, Copa, o problema no Espírito Santo.”
Investigados no governo Temer
“Se eu chegar lá um dia, vou botar militares em metade dos ministérios, gente igual a mim. Ele está botando gente igual a ele. Quer que eu continue? Acho que não precisa.”
Sobre trabalhar com gays assumidos
“Se ela for competente, vai ocupar a função, se eu convidar e se ela topar, né… Agora, você não pode fazer da sua opção sexual carteira de trabalho.”
Sobre acusações de homofobia e racismo
“Sou acusado de tudo, só não de corrupto.”
Direitos humanos e violência
“Como podemos ajudar a resolver a violência? Não vai ser com política de direitos humanos.”
Desarmamento
“Foram fazer um escracho na minha casa e ameaçaram entrar. Eu falei: “Se entrarem, não sairão“. Agora o Ministério Público quer saber o que é “não sairão”. É atirar neles. Não, “não sairão” é dar cafezinho, água gelada. Tenho três armas e muito cartucho. Ia embalar e dar balinha para chupar. Entra na minha casa, estupra minha mulher, fode a minha filha, e eu tenho que bater palmas para liberdade de expressão? Por isso que essa porra desse país está nessa merda aí. E por isso que o pessoal gosta de mim. Eu não estou maluco! E vocês, né, de esquerda, jornalista de esquerda está cheio, né? Vocês estão cavando a própria sepultura.”
extraídadeimplicante.org
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