Pedro Venceslau e Julianna Granjeia - O Estado de S.Paulo
A prorrogação do mandato do senador Aécio Neves à frente do PSDB até
maio de 2018 foi tratada por aliados do governador Geraldo Alckmin como
uma “expulsão branca” do partido. A avaliação é de que a medida forçaria
o paulista a deixar a sigla para disputar o Palácio do Planalto por
outra legenda já em 2017, uma vez que ele não teria tempo legal de
buscar outra opção caso não consiga vencer Aécio internamente.
Alckmin recebeu do PSB a sinalização de que o partido aceitaria tê-lo como candidato caso não se viabilize no PSDB.
Se a PEC da reforma política – já aprovada no Senado e em tramitação na
Câmara – passar, Alckmin também perde a força conquistada na última
eleição. O texto, de autoria de Aécio, estipula que os políticos que
conquistarem mandatos nas eleições de 2016 e 2018 vão perdê-los caso se
desfiliem dos partidos pelos quais disputaram o pleito. Segundo apurou o Estado,
Alckmin foi pego de surpresa ontem. O governador foi consultado sobre a
prorrogação do mandato de Aécio em encontro com a cúpula tucana com a
presença de FHC. Na ocasião, teria dito que a discussão poderia ser
feita no ano que vem.
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