Jornalista Andrade Junior

sábado, 24 de dezembro de 2016

Não é possível que este país continue a ser governado por uma cleptocracia

Francisco Bendl

Reconheço que tenho sido radical, mas antes de me preocupar com o tipo de argumento que uso, primeiro me vem à mente que sou povo, razão pela qual a fúria que descarrego em certos comentários, pois falo como vítima desta cleptocracia instalada no país. E quando escrevo, a raiva aumenta contra esses ladrões parlamentares e de sucessivos governos, que estão deixando a população na miséria.
Sei que defendo atitudes radicais e até ilegais, como o fechamento do Congresso ou a reação armada. Na verdade, confesso que, às vezes, bem que eu gostaria de ser chamado às falas pela Polícia Federal, e jogar na mesa do delegado os meus comentários a respeito, e os crimes que têm sido cometidos contra nós, o povo, e que seguem absolutamente impunes.
Mas vou me redimir, depois de uma reprimenda de um comentarista, que rebateu a expressão que eu usava muito – “povo de merda!” – e que aceitei por entender que eu exagerava, e passarei também a não mais clamar “às armas”, da mesma forma que cuidarei mais de não mais generalizar como tenho feito.
DESIGUALDADE E INJUSTIÇA – Fico muito revoltado com a desigualdade e a injustiça. Sempre procurei ajudar e me solidarizar com as pessoas em dificuldades. A Marli, minha mulher (no dia 31 deste mês completamos 47 anos de casado), é testemunha desse meu procedimento.
Aliás, meus comentários comprovam o que digo, pois a maioria deles registra esta defesa que faço do povo, dos explorados e roubados por esta corja de criminosos que nos governa desde sempre.
Entendo que muitas pessoas se revoltem e defendam soluções radicais, como o comunismo e o anarquismo. Mas essa revolta também não apresenta resultados práticos.
SOU MEIO ANARQUISTA – Neste particular, talvez eu ficasse melhor como anarquista, pois viveria muito bem sem leis, sem regras, sem normas, porém com poderoso sentido de civilidade, urbanidade, respeito, educação e justiça.
Enfim, como o comunismo e a anarquia são utópicos e não há possibilidade de tão cedo serem implantados como imaginamos e como devem ser na prática, que continuemos a lutar pelos nossos direitos, atualmente desprezados e ignorados pelos três Poderes desta república.

Aos poucos vou me aprimorando, apesar de o tempo que tenho de vida será muito pouco para aprender o que preciso, e também porque a idade mais me confere ser teimoso do que receptivo.


















EXTRAÍDADETRIBUNADAINTERNET

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