Jornalista Andrade Junior

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

ROTINA: Mais um final de semana tenebroso para Lula e Dilma

Carlos Newton

É sempre a mesma coisa. A cada final de semana a situação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se complica. Agora, ele subiu de turma e já passou de informante a investigado, demonstrando que se aproxima o momento de sua incriminação, que pode até redundar em prisão preventiva. Da mesma forma, complica-se também a situação da presidente Dilma Rousseff, que se julgava inteiramente livre de acusações e denúncias, mas estão surgindo provas robustas de que sua campanha eleitoral foi abastecida com dinheiro de propinas de empresários, que foram obrigados a contribuir, devido a pressões feitas por assessores diretos dela – como o atual ministro Edinho Silva e o ex-chefe de gabinete Giles Azevedo.
Quanto há Lula, não há novidade nas denúncias contra ele, pois já eram conhecidas há anos, não somente o caso do apartamento triplex que lhe foi ofertado a preço vil pelo então presidente da Bancoop (Cooperativa dos Bancários de São Paulo), João Vaccari Neto, mas também o luxuosíssimo sítio em Atibaia, como 170 mil m², que está no nome de dois sócios do filho mais velho Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, mas já se sabe que se trata de uma propriedade do próprio Lula, que mandou até construir um galpão climatizado para armazenas as milhares de garrafas de bebida que ganhou durante os dois mandatos.
REFORMAS GRATUITAS
Tanto o triplex quanto o sítio sofreram custosas reformas, feitas gratuitamente por duas empreiteiras ligadas a Lula – a OAS se encarregou de valorizar e mobiliar o apartamento de cobertura e fez obras também na propriedade rural, onde a mais recente e completa reforma do sítio foi executada pela Odebrecht. Tudo, é claro, inteiramente grátis para a família Lula da Silva.
A pior notícia, no entanto, foi o avanço das negociações para delação premiada do ex-presidente da Andrade Gutierrez, Otávio Azevedo. Se a proposta for aceita pela Procuradoria-Geral da República e pelo Supremo Tribunal federal, o empreiteiro vai contar não somente que foi obrigado a investir no projeto de games da empresa criada por Lulinha, mas também que foi pressionado por Edinho e Giles para fazer doações milionárias à última campanha eleitoral de Dilma Rousseff. Ou seja, Azevedo vai matar dois coelhos – Lula e Dilma – com uma só cajadada, como se dizia antigamente.
EXEMPLO DE COLLOR
O fato é que o cerco a Lula e a Dilma vai se fechando implacavelmente, como se fosse uma tortura chinesa. A cada dia aumenta-se a pressão sobre eles. Os dois são como o ex-presidente Fernando Collor, tinham tudo para se consagrar no poder. Mas não tiveram dignidade para tanto. Muito pelo contrário, sob certos aspectos podem ser considerados até piores do que Collor.





extraídadetribunadainternet

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