por Renato Sant’Ana
Em seu tom habitual, uma oitava acima do razoável, a deputada Maria do Rosário (PT-RS) atacou o PL "Escola sem Partido". Disse ela: "Não vi NENHUM médico impedido por projeto de Lei de falar de Política com seus pacientes: só existe esse projeto para Professores." Acaso médicos têm uma relação pedagógica com crianças e adolescentes?
Nas entrelinhas do que diz, está o que ela gostaria de ocultar. Ao reclamar que as regras restritivas sejam apenas para professores, ela reivindica que docentes tenham a mesma irrestrita liberdade que ela vê nos outros. Equivale a afirmar que o professor não pode ter qualquer restrição, nem mesmo para falar de sua opção partidária aos alunos.
O ardil foi sempre esconder que o projeto de poder do PT prevê usar a escola para incutir na juventude a aceitação de um Estado totalitário. Esconder, porque falar às claras acende a crítica. E, ativada a crítica, basta um exame rápido para perceber a truculência desse projeto e como professores podem colaborar.
A deputada sabe que, de sã consciência (nem todos a tem), ninguém renuncia a tarefa de educar os próprios filhos: pais não querem ser substituídos por professores. E no projeto que ela defende, professores desfazem a escala de valores transmitida em casa.
Militância na escola
É certo que cada vez menos professores embarcam na falácia socialista, vendo pautas justas serem usadas para fins injustos. Mas ainda há, país afora, aqueles que fazem política partidária, atacando abertamente qualquer administração pública que não seja da seita lulopetista.
Objetivamente, o que a deputada quer é que, na escola, se possa transmitir o ideário do Foro de S. Paulo ou, como dizem os seus líderes, o "socialismo do século XXI". Embora quase a totalidade dos professores não saiba sequer da existência do Foro de S. Paulo, muitos são os que estão ajudando a pavimentar o caminho para a implantação do regime de opressão e miséria nele planificado.
Marionete ideológica
Em muitos casos, sem notar que é manipulado e que só executa um programa pré-pronto, o dito professor progressista não ensina: conscientiza.
Abusando sem pudor da ascendência que tem sobre os alunos, ele prega a ideologia de gênero para suscitar "relativismo moral"; fomenta o ressentimento inter-racial e ódio dos "oprimidos" para encorajar transgressões; e afirma uma igualdade cognitiva e deliberativa entre adultos e jovens para reduzir a influência dos pais e inocular crenças esquerdistas na cabeça de crianças e adolescentes.
Mas nada disso é novidade para quem conhece o Foro de S. Paulo e seu projeto macabro de revolução. Para ter-se um vislumbre do futuro que ali se desenha, é só olhar para a Venezuela, país em que a revolução se completou. Pois Maria do Rosário e sua falange querem professores colaborando para instaurar no Brasil aquele cenário de miséria, onde falta comida, remédio, trabalho, e liberdade não há - só opressão, com as milícias do regime atacando civis nas ruas.
*Renato Sant'Ana é Psicólogo e Bacharel em Direito.
**Publicado oriinalmente em http://www.alertatotal.net/2018/07/o-futuro-por-um-fio.html
**Publicado oriinalmente em http://www.alertatotal.net/2018/07/o-futuro-por-um-fio.html
extraídadepuggina.org
0 comments:
Postar um comentário