Com Blog do Noblat, Veja Antonio Lucena (Antonio Lucena/VEJA)
Uma coisa é o PT, ante a possível decisão do Tribunal Superior Eleitoral
de barrar a candidatura de Lula, lançar de imediato outro candidato a
presidente para substituí-lo. Ou apoiar um nome de outro partido, o que
parece improvável.
Outra, bem diferente, será o PT travar a partir daí uma batalha de
recursos judiciais que poderá levar Lula a ser candidato, para que só
depois das eleições se saiba se os votos colhidos por ele serão
considerados válidos ou nulos.
O primeiro caminho é razoável, seja para dar conforto ao próprio Lula,
condenado a 12 anos de prisão e encarcerado em Curitiba, seja para
reforçar suas chances de transferir o maior número de votos para o
candidato que venha a merecer sua benção.
O segundo caminho seria uma aposta no caos institucional. Imagine que
Lula dispute a eleição e que se eleja. O que aconteceria mais tarde se a
Justiça, em última instância, anulasse seus votos? Tomaria posse o
candidato derrotado por ele. Que tal?
Há uma fatia grande do PT que investe no quanto pior, melhor. A
prevalecer, é o que acontecerá. Salvo se a Justiça der um jeito de
liquidar a situação no prazo mais curto possível. Por lenta e sujeita a
injunções políticas, não será tão simples assim.
A estabilidade política do país – ou o risco de uma ruptura – está nas mãos do PT
extraídaderota2014blogspot
0 comments:
Postar um comentário