Jornalista Andrade Junior

quinta-feira, 19 de julho de 2018

DILMA E KOLINDA, DUAS CONDUTAS E DOIS EXEMPLOS

PERCIVAL PUGGINA

Enquanto a presidente da Croácia (o bom exemplo) foi assistir aos jogos de sua seleção viajando à própria custa, sem remuneração nos dias de ausência, a ex-presidente Dilma Rousseff (o mau exemplo), depois de haver quebrado o país, roda mundo com sua trupe de assessores para falar mal do Brasil. Todas as despesas de sua equipe são pagas por nós.
 A lei que autoriza essa mordomia tem o sorriso cínico das inescrupulosas elites políticas do país. Ela é um abuso, um cardápio de privilégios intocáveis, como convém aos privilégios. Até presidentes afastados do cargo por impeachment, como Collor e Dilma, arrastam pela vida afora, presas a si, a tornozeleira das mordomias. Podemos tirar um presidente do cargo, colocá-lo na cadeia (como está acontecendo com Lula), suprimir-lhe a liberdade, mas não lhe retiramos os assessores, os motoristas, os seguranças e os dois automóveis. Aí já seria penalizá-los excessivamente, ao que parece.
 Não bastasse isso, como não poderia deixar de ser, os campeões em gastos com esse tipo de regalia são os dois petistas. A Gazeta do Povo, em matéria atualizada no dia 3 de maio, mostra o gasto médio anual dos ex-presidentes desde o momento em que deixaram o cargo: Sarney (R$ 493 mil); Collor (R$ 463 mil); FHC (R$ 716 mil); Lula (R$ 1,17 milhão) e Dilma (R$ 1,4 milhão).
 Temos reais motivos para observar com inveja a austeridade da presidente Croata e o respeito que manifesta aos cidadãos e seus recursos.



















EXTRAÍDADEPUGGINA.ORG

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