Antonio Santos Aquino
Vamos falar sobre história. Na Eleição de 1989, a primeira após a ditadura, Fernando Collor, que nunca compareceu a um debate, chamou Leonel Brizola de “filho da puta”. Brizola, sabendo que Collor faria um comício em Niterói mandou que lhe preparassem uma recepção. Collor foi recebido a pedradas, porrada, cabeças quebradas, ambulância, delegacia e outras coizitas mais”. Collor ganha a eleição e Brizola reúne a militância para explicar por que falaria com o novo presidente. Disse que o estado ficaria prejudicado se procedesse de outra maneira.
Collor atendeu os pleitos que Brizola lhe fez, inclusive para a construção das linhas policrômicas (Linha Vermelha e Amarela), que era um plano deixado ainda por Lacerda.
ERIBERTO – Brizola apoiou Collor até o depoimento do motorista Eriberto dizendo que comprara um carro Elba em nome de Collor com cheque de má origem. Quando Brizola procurou Collor na segunda vez em Brasília, exigindo esclarecimentos sobre as acusações, o encontrou com um revolver sobre a mesa e o demoveu do suicídio (isso Collor já dissera no programa de Luciana Gimenez).
O depoimento do motorista foi depois e Brizola rompeu imediatamente as relações com Collor. O preço que Brizola pagou politicamente foi alto. Só não podemos comparar Collor com Getúlio. que tinha contra si as Forças Armadas e o cadáver do major da Aeronáutica Rubens Florentino Vaz. Mas não havia acusação de corrupção. Isso é verdade histórica.
extraídadetribunadainternet
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