Jornalista Andrade Junior

quinta-feira, 28 de setembro de 2017

FUNDO DE ATIVOS PÚBLICOS

por Gilberto Simões Pires, em Ponto Crítico.

Antes de tudo devo dizer que jamais passou pela minha cabeça que o economista sueco, Stefan Fölster, ao ser procurado pelo jornal Valor para conceder a entrevista publicada na edição desta terça-feira, 19, foi se abastecer de informações nos dois editoriais do Ponto Critico, que tiveram como tema - CONSTRUINDO ALTERNATIVAS POSSÍVEIS E CABÍVEIS-. Seria, obviamente, uma pretensão absurda.
FUNDO DE ATIVOS
Entretanto, pelo currículo do economista, que é diretor-executivo do centro de estudos Reform Institute, de Estocolmo, fiquei muito satisfeito por ter saído na frente quanto à proposição da formação de um FUNDO DE ATIVOS para melhor gerir os recursos públicos, tanto aqueles que venham a ser obtidos com as PRIVATIZAÇÕES quanto aos demais, cuja venda ainda não está definida ou cogitada.
CONCEITO
Ao longo da entrevista, para quem não leu, Stefan Fölster sugere ao Brasil a criação de um fundo de riqueza nacional (FRN), para gerir, de forma profissional, o que chama de ATIVOS PÚBLICOS COMERCIAIS. Além de estatais, o conceito engloba todos os bens sob o controle do Estado que podem gerar retorno, como imóveis, por exemplo.
O MAIOR PROBLEMA
Como se vê, o renomado economista repete exatamente aquilo que estou propondo como alternativa para poder enfrentar, em parte, o impacto da enorme FOLHA DOS INATIVOS, reconhecidamente o MAIOR PROBLEMA que agrava todos os governos (União, Estados e Municípios), como mostro nos editoriais dos dias 14 e 15 deste mês.
HORIZONTE DO PAGADOR DE IMPOSTOS
A propósito: fiquei bastante surpreso com o desinteresse da maioria dos leitores, que, simplesmente, não se interessaram em contribuir com novas alternativas ou mesmo sugerir melhora na proposta que apresentei. Este silêncio dá uma ideia do quanto o povo prefere apenas reclamar e mostrar indignação. Infelizmente, quando chamada a apresentar propostas que apontem as reais saídas para a crise financeira do país, dos estados e municípios, fica claro que isto não está no horizonte da sociedade pagadora de impostos.
56% DO TOTAL DA FOLHA DO RS
Quem sabe, a partir da sugestão feita pelo economista sueco, Stefan Fölster, que goza de ótimo conceito na comunidade internacional, algumas almas venham a se interessar pelo nosso grave problema. Principalmente, porque a Folha dos Inativos cresce brutalmente, a ponto de já representar, por exemplo, mais de 56% do total da Folha de Salários dos Servidores (somando ATIVOS E INATIVOS) do RS. Pode?
 Publicado originalmente em www.pontocritico.com)


















extraídadepuggina.org

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