Jornalista Andrade Junior

quinta-feira, 30 de junho de 2016

Golpe criminoso de Paulo Bernardo pode ter sido aplicado também na Previdência

Vicente Nunes
Correio Braziliense

 A descoberta do esquema de corrupção que lesou servidores públicos em créditos consignados no Ministério do Planejamento levantou suspeitas sobre o sistema de empréstimos com desconto em folha de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Não se pode esquecer que Carlos Gabas, ex-ministro da Previdência Social, foi obrigado a prestar depoimento de forma coercitiva dentro da Operação Custo Brasil, acusado de receber 5% da propina do esquema montado pela Consist no Ministério do Planejamento, sob o comando de Paulo Bernardo, que já está preso.
Aposentados e pensionistas do INSS devem R$ 92,4 bilhões aos bancos, segundo o Banco Central. Nos 12 meses terminados em abril, esses empréstimos apontaram crescimento de 12,6%, o maior entre todas as modalidades acompanhadas pelo BC.
Mesmo com as suspeitas, a Previdência informa que os procedimentos relativos ao crédito consignado de aposentados e pensionistas são executados exclusivamente pela Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência (Dataprev). A pasta ainda detalha que nunca teve contrato, convênio ou recebeu consultoria da Consist.
















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