Jornalista Andrade Junior

domingo, 1 de julho de 2018

Corrupção se acaba metendo bandido na cadeia, como o Marin lá nos EUA

Francisco Vieira

Corrupção se acaba metendo bandido na cadeia, por isso alguém aí me diga como o José Maria Marin (ou até mesmo o Lula) poderá roubar ou cometer qualquer outro crime se ficar atrás das grades. Para acabar com a corrupção neste país, os governantes – digo, os que realmente querem um Brasil melhor para as próximas gerações – poderiam começar prendendo os grandes bandidos deste país. Depois que todos eles estivessem presos, aí sim, veríamos as estatísticas e saberíamos se a corrupção diminuiu ou aumentou.
O resultado de deixá-los soltos, todos nós já sabemos ao andar pelas ruas, ao vermos na internet a enxurrada de habeas corpus nos tribunais e ao nos enojar dos vários processos de genocidas, aquecidos sob as nádegas de alguma figura ilustre do Supremo. Mas, ainda assim, vamos dar um desconto para os ingênuos.
DIMINUIR O ESTADO – Há quem diga que é preciso diminuir o Estado para acabar com a corrupção. Se após os corruptos serem presos e exemplarmente punidos, a corrupção permanecer a mesma (ou até mesmo aumentar, quem sabe?), aí sim, seria por culpa do “tamanho do Estado”.
Agora, é muito curioso que mesmo após o “farol de Alexandria” ter passado pelo poder e ter doado até o nosso imposto de Renda retido na fonte, a corrupção no Brasil tenha aumentado.
Sendo assim, para resolver o problema da corrupção pela diminuição do Estado, poderemos começar reduzindo as repartições onde os corruptos mais poderosos gostam de fazer ninho.
MENOS MINISTÉRIOS – Portanto, vamos diminuir o número de ministérios ao que existia na época da inauguração de Brasília. E cortar à metade a quantidade de ministros no Supremo, pois não é necessário mais do que cinco magistrados para julgar o que quer que seja ou qualquer causa, por mais importante que seja, conforme já nos provou recentemente o Segundo Comando da Suprema Corte;
Reduzir o número de deputados e de senadores; e por que não acabar logo com redundância que é ter o Senado e a Câmara? E encerrar os trens da alegria, lotados de apaniguados políticos de comportamento duvidoso, nos cargos de confiança no Governo Federal, nos governos, assembleias estaduais, prefeituras e câmaras de vereadores. Só isso já expulsaria boa parte da bandidagem do serviço público, e os que não saíssem, com o fim da cumplicidade dos seus iguais, certamente acabariam na cadeia.
MAIS ECONOMIA – Reduzir os cargos de confiança ao nível dos países civilizados e exigir dos parlamentares a papelada referente à idoneidade que se exige do cidadão para ser um simples funcionário público. Não é isso que se prega? Diminuir o Estado para se acabar com a corrupção? Privatizar para acabar com a corrupção?
Agora, se for para acabar mesmo com a corrupção usando o artifício da privatização, é bom não esquecer que o governo FHC privatizou até os postes das ruas (enquanto aliciava parlamentares corruptos para comprar a reeleição), mas não teve, obviamente, a vontade de mexer um dedo sequer para acabar (ou para pelo menos diminuir) com a corrupção, nem contribuiu para prender qualquer bandido importante que fosse, e o resultado pudemos ver depois, nas várias operações da Polícia Federal que se deram nos anos seguintes, quase todas, por motivos óbvios, declaradas “ilegais” pelos comparsas do andar superior, liderados por Geraldo Brindeiro, o engavetador-mor da República.
E ENTÃO? – Vamos diminuir o Estado nos pontos onde atuam os maiores ladrões deste planeta? Ou vamos fazer o jogo dos governos corruptos e pedir apenas a privatização e a transferência dos corruptos para o Ministério do Trabalho?
Ora, querer acabar com a corrupção deixando os bandidos soltos é tão inútil como querer acabar com coceira em bunda de macaco. Os ladrões não mudarão de comportamento e se tornarão cidadãos honestos só por causa disso. Eles, apenas, mudarão de repartição como fizeram depois das referidas privatizações tucanas.

Agora, é mais fácil jogar para a arquibancada, fazer média com os incautos, fechar algumas agências do Banco do Brasil lá em Catunama ou Cupijó e depois bater no peito e dizer: “Estou combatendo a corrupção no Brasil…”, enquanto faz acordo eleitoral com políticos corruptos e com empresários ladrões.
































EXTRAÍDADETRIBUNADAINTERNET

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