Jornalista Andrade Junior

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Ter em casa uma arma de fogo para defender a família é um direito do cidadão

Francisco Vieira

Argumenta-se no Brasil que um cidadão de bem não pode ter uma de fogo em casa, porque há o perigo de crianças fazerem uso. Mas nos Estados Unidos, onde a venda de armas é liberada, as estatísticas mostram que é cem vezes mais perigoso você enviar uma criança para uma casa que tenha uma piscina do que para uma casa que tenha uma arma de fogo. E olha que lá tem mais armas do que piscinas! (Fonte: Livro “Freaknomics”)
E aqui no Brasil é muito maior o diferença. Confiram este texto da revista Crescer, da Editora Globo: “Em 2013, os acidentes que mais mataram crianças (até 14 anos de idade) no Brasil ocorreram no trânsito, de acordo com dados divulgados pelo Ministério da Saúde relativos à rede pública e organizados pela ONG Criança Segura. Dos 4.580 jovens de até 14 anos que morreram naquele ano, 38% foram vítimas do trânsito. As crianças que eram pedestres e que estavam dentro de veículos foram as mais atingidas, seguidas pelas que estavam de moto e, por fim, em bicicletas”.
PRINCIPAIS CAUSASA análise dos dados de 2013 e 2014 revela que os acidentes em geral ainda são a principal causa de mortes de crianças a partir de 1 ano de idade no Brasil e a principal causa de hospitalização foram as quedas em 47% dos casos. Vamos conferir os números levantados pela revista Crescer:
“Afogamento: 24%; Sufocação: 18%; Queimadura: 6%; Quedas: 5%; Intoxicação: 2%; Armas de fogo: 1%. Detalhe, neste número de 1% está incluídas as crianças vítimas de balas perdida, o que reduz muito o índice de acidentes caseiros com armas.
No dia 27 de agosto deste ano, um menor aqui do DF pegou um carro (a imprensa não teve curiosidade de perguntar se o carro era da mãe, do pai ou do cachorro da família), encheu a cara de álcool e de drogas e matou duas senhoras e um bebê atropelados.
É claro que a notícia não teve maior repercussão, porque o crime não aconteceu com uma arma de fogo. Mas se tivessem acontecido tais mortes por arma de fogo nos Estados Unidos, teriam sido noticiadas com estardalhaço aqui no Brasil!
AFOGAMENTOSNos primeiros cinco meses de 2017, foram registradas 14 mortes nas águas do Lago Paranoá, aqui de Brasília, um lugar que é pouquíssimo frequentado por banhistas. Em 2016 foram 60 afogamentos, segundo o “Jornal de Brasília”.
E eu também duvido que os acidentes com armas de fogo (com crianças e adultos) tenham chegado 10% desse total no mesmo período.

Se Bolsonaro pretende interpretar corretamente o Estatuto do Desarmamento e o plebiscito que permitiu a venda de armas, mas não foi respeitado, certamente vai ganhar muitos votos.










































extraidadetribunadainternet

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