MIRANDA SÁ
“Em
uma democracia, ninguém sabe o que será o próximo governo. Sob o
fascismo não existe nenhum próximo governo. ” (Michael Kalecki)
Este
é o “FASCISMO(2)”. Ao escrever o primeiro “Fascismo”, preocupei-me em
mostrar a evolução histórica do regime italiano, sua adoção pelo Partido
Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães e também pelos
totalitaristas romenos, húngaros, espanhóis e portugueses.
Agora
que a palavra “fascismo” virou figurinha fácil entre os globalistas e
seus aderentes, os narcopopulistas bolivarianos, chegou a necessidade de
voltar ao assunto, com um título igual ao que foi usado em 2015.
A
versão fascista dos nossos dias é o aparecimento global dos “antifas”,
grupo criado por intelectuais ligados a Barack Obama nos EUA e, segundo
informações, financiado por George Soros. Chegou e se expandiu na
Europa, e é caricaturado na América Latina pelos pelegos sindicais e
professores obreiristas.
“Antifas”
é um termo recém-nascido, formado pelo prefixo grego “anti” (ação
contrária) e a derivação precedente de fascismo, “fas”. Tornou-se a
sigla do movimento que nos faz lembrar uma profecia de Winston
Churchill: “Os fascistas do futuro chamarão a si mesmos de antifascistas”.
Um
dos eminentes contribuintes ideológicos do “antifas” nos EUA, é o
historiador americano, da Universidade Yale, Timothy Snydere. Se ele não
recomendasse a leitura do livro “Harry Porter e as Relíquias da Morte”,
de J.K. Rowling, poderia até ser levado a sério por algumas tiradas
inteligentes no seu livro “Sobre a Tirania”.
Uma
delas é o reconhecimento de que atualmente uma grande massa social tem
acesso imediata aos fatos via Internet e interage com a mesma
velocidade. Isto, nós, navegadores da web já sabíamos e comprovamos a
força das redes sociais sobre o poder.
Noutra
abordagem, Timothy, embora defensor do globalismo, reconhece (um tanto
timidamente) que já não há um Estado-Nação livre da globalização, e que
isto repete historicamente os anos 30 com tentativas de ressurgimento do
totalitarismo.
É
verdade. Acompanhamos crescimento de ideias favoráveis a um Estado
forte e tendências por um governo centralizador da política e da
economia. O engraçado é que entre nós o fermento deste bolo é o
populismo caricato do PT e seus puxadinhos.
Tenho
me empenhado na luta para deixar aos pósteros uma sociedade
democrática, com liberdade e justiça; por isso, registro a minha
convicção de que o globalismo se George Soros & Cia impede uma
democracia autêntica.
Como
se trata de uma política internacional, o globalismo acentua a
desigualdade social e como consequência disto, o populismo cresce e o
racismo aparece…
No
Knesset, parlamento israelense, transita um projeto de lei impedindo
que ONGs recebam verbas da Fundação Sociedade Aberta de Soros. Como
Israel, há muitos países que reconhecem como indesejável a atividade de
Soros; e é por aí que mora o perigo da nossa geração assistir a
Liberdade internada na UTI em estado terminal…
Já
são percebidos os sintomas de degenerescência da Democracia no Brasil.
Uma grande parcela de brasileiros já constata que não a nada mais
antidemocrático do que um Executivo fragilizado, um Legislativo corrupto
e um Judiciário que não faz Justiça…
O STF perde a credibilidade, Temer não consegue aprovar as reformas necessárias ao País; e o Congresso está pervertido.
Assim,
a esperança no futuro cede lugar ao desânimo e ao enfraquecimento da
luta para vencer o crime político organizado. Isto é muito triste.
Lutemos para que os fascismos do século passado sejam enterrados em cova
bastante funda para que não voltem como mortos-vivos.
EXTRAÍDADETRIBUNADAIMPRENSA
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