Gilberto Carvalho tem razão: corrupção agora não está debaixo do tapete; é exibida com orgulho na sala de visitas!
Há, é evidente, uma outra leitura para a fala de Gilberto Carvalho,
secretário-geral da Presidência. Segundo ele, a corrupção, agora, “não
está mais debaixo do tapete”.
No que concerne ao petismo, ao menos, ele não deixa de ter razão. As pessoas varrem pra debaixo do tapete o que sabem que não deveria estar na sala de visitas, aos olhos de toda gente, não é isso? ...
Quem esconde a sujeira conserva, ao menos, certo senso herdado de vergonha, ainda que não consiga viver segundo os valores que sabe serem os corretos. Um governo que, numa atitude detestável, tente esconder a corrupção não é tão detestável a ponto de tentar naturalizá-la.
No petismo, como a gente nota, as coisas são diferentes. Muitos já nem se ocupam mais de esconder as ilegalidades. Os petistas querem transformar a corrupção num modo de fazer as coisas. Por isso já nem mais s envergonha.
Querem ver?
Lula foi convidado a falar sobre os folguedos de sua amante (não sei se ainda é) no escritório da Presidência em São Paulo. Respondeu o quê? Que não se pronuncia sobre assuntos particulares. É um escracho! “Assuntos particulares”? Ninguém queria ouvi-lo sobre sucessos de alcova, que tudo tem limite nessa vida (menos o Lula, claro…)
Voltemo-nos uma vez mais para esta foto, publicada a edição de VEJA desta semana.
No que concerne ao petismo, ao menos, ele não deixa de ter razão. As pessoas varrem pra debaixo do tapete o que sabem que não deveria estar na sala de visitas, aos olhos de toda gente, não é isso? ...
Quem esconde a sujeira conserva, ao menos, certo senso herdado de vergonha, ainda que não consiga viver segundo os valores que sabe serem os corretos. Um governo que, numa atitude detestável, tente esconder a corrupção não é tão detestável a ponto de tentar naturalizá-la.
No petismo, como a gente nota, as coisas são diferentes. Muitos já nem se ocupam mais de esconder as ilegalidades. Os petistas querem transformar a corrupção num modo de fazer as coisas. Por isso já nem mais s envergonha.
Querem ver?
Lula foi convidado a falar sobre os folguedos de sua amante (não sei se ainda é) no escritório da Presidência em São Paulo. Respondeu o quê? Que não se pronuncia sobre assuntos particulares. É um escracho! “Assuntos particulares”? Ninguém queria ouvi-lo sobre sucessos de alcova, que tudo tem limite nessa vida (menos o Lula, claro…)
Voltemo-nos uma vez mais para esta foto, publicada a edição de VEJA desta semana.
Rosemary, a “madame” de Lula, decorou o escritório da Presidência em
São Paulo com um painel de seu benfeitor e estampou sua imagem nas
almofadas. Nós estamos falando de uma sala que é extensão da
Presidência, órgão executivo de um Poder da República, que tem de ser,
por lei, impessoal porque é de todos.
A corrupção não é só a do dinheiro público.
A corrupção não é só a de costumes.
Há também a corrupção do caráter.
Gilberto Carvalho tem razão. Não se varre mais a corrupção pra debaixo do tapete. Agora ela é exibida como conquista e troféu na sala de visitas. Eles, de fato, se orgulham dela.
A corrupção não é só a do dinheiro público.
A corrupção não é só a de costumes.
Há também a corrupção do caráter.
Gilberto Carvalho tem razão. Não se varre mais a corrupção pra debaixo do tapete. Agora ela é exibida como conquista e troféu na sala de visitas. Eles, de fato, se orgulham dela.
Por Reinaldo Azevedo
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