Sou
um daqueles que, por carradas de razões, decorrentes de boa dose de
vivencias no meio judiciário, assina embaixo dessa desconfiança nacional.
Nem sempre nossos juízes consideram que vale o que está escrito.
São
poucos os juízes que dignificam a toga. Conheci alguns destes. Existem! São,
principalmente, encontrados na primeira instancia.Dai por diante, é maior o
risco da efetividade da Teoria da Bundinha de Neném, a imagem e semelhança da
cabeça de juíz: nunca se pode assegurar o que vai sair.
O
inglês Lord Acton tinha razão quando disse que o poder absoluto corrompe
absolutamente.
Nas
instancias superiores diminui a perspectiva de correição, vai-se
aumentando a intocabilidade do absolutismo, o corporativismo permissivo, a
vaidade estultícia, a firula jurídica sofistica, a pernosticidade retórica
infrutífera, a pirataria semântica falaciosa, etc.
veja o que deu no site do Consultor jurídico
http://www.conjur.com.br/2012-dez-14/estudo-mostra-judiciario-instiuicoes-confiaveis
Judiciário é pouco ou nada confiável, mostra estudo
O Poder Judiciário segue como uma das instituições que têm a menor confiança da população no Brasil, conforme mostra o Índice de Confiança na Justiça (ICJBrasil), que analisou o segundo e terceiro trimestres de 2012. Feito pela Escola de Direito da Fundação Getulio Vargas, a Direito GV, o estudo mostra que a população brasileira considera o Judiciário só é mais confiável que as emissoras de TV, os vizinhos, o Congresso Nacional e que os partidos políticos.
De acordo com a pesquisa — feita com 3,3 mil
pessoas —, 90% dos brasileiros consideram a Justiça morosa e 82% a
consideram cara. Outros 64% dos entrevistados acreditam que o Judiciário
é desonesto e 61% o enxergam como nada ou pouco independente. Além
disso, 64% dos ouvidos acham a Justiça “difícil” ou “muito difícil” de
acessar.
O ICJBrasil também atribui notas para o desempenho do Judiciário. Numa escala de 0 a 10, a nota geral foi 5,5. A
pontuação é baseada em dois subíndices: o de comportamento, que analisa
se os cidadãos, quando enfrentam problemas, procuram soluções na
Justiça, e o de percepção, que apura o sentimento da população em
relação a celeridade, honestidade, neutralidade e custos. No primeiro
requisito, a nota foi 8,7. No segundo, 4,1.
Para
Luciana Gross Cunha, professora da Direito GV e coordenadora do estudo,
os dados seguem a mesma tendência que sempre tiveram, “de má avaliação
do Judiciário como prestador de serviços públicos”. Foram entrevistadas
pessoas em oito estados brasileiros, que responderam por 55% da
população nacional (Amazonas, Bahia, Distrito Federal, Minas Gerais,
Pernambuco, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e São Paulo).
Polícia
O ICJBrasil também mostrou que a população não está satisfeita com o trabalho da polícia. A instituição foi apontada como confiável pelos mesmos 39% que o Judiciário.
O ICJBrasil também mostrou que a população não está satisfeita com o trabalho da polícia. A instituição foi apontada como confiável pelos mesmos 39% que o Judiciário.
Grau de satisfação com a atuação da polícia | ||
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Muito Satisfeito | ||
Um pouco satisfeito | ||
Um pouco insatisfeito | ||
Muito insatisfeito | ||
Indiferente | ||
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