Jornalista Andrade Junior

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

NADA INDEPENDENTE

Sou um daqueles  que, por carradas de razões, decorrentes de boa dose  de vivencias no meio judiciário,  assina embaixo dessa desconfiança nacional. Nem sempre nossos juízes consideram que vale o que está escrito.

São poucos os juízes que dignificam a toga. Conheci alguns destes. Existem! São, principalmente, encontrados na primeira instancia.Dai por diante, é maior o risco da efetividade da Teoria da Bundinha de Neném, a imagem e semelhança da cabeça de juíz: nunca se pode assegurar o que vai sair.
O inglês Lord Acton tinha razão quando disse que o poder absoluto corrompe absolutamente.

Nas instancias superiores diminui a perspectiva de correição,  vai-se aumentando a intocabilidade do absolutismo, o corporativismo permissivo, a vaidade estultícia, a firula jurídica sofistica, a pernosticidade retórica infrutífera, a pirataria semântica falaciosa, etc.

A propósito sugiro a leitura do discurso de posse do ministro Joaquim Barbosa , ressaltando que, salvo melhor juízo, julgo que a aspiração   da sociedade é a de uma Justiça que não seja tardia, por vadiagem, incúria, desídia e sentencie sem firulas tergiversadoras, sem alicantinas perversas ou  floreios mistificadores  e insinceros rapapés. Como disse Barbosa que, de outra feita, ignorando a violação de  Tratado de Extradição, firmado entre Brasil e Itália, votou  favoravelmente a diretriz política esposada pela comunalha de proteção ao terrorista/ assassino italiano Cesare Battisti e a demarcação de terras indígenas de modo contrário a unidade nacional, de acordo com a visão antipatriótica de doutrina alienígena que põe em risco a integridade do território brasileiro.

veja o que deu no site do Consultor jurídico

http://www.conjur.com.br/2012-dez-14/estudo-mostra-judiciario-instiuicoes-confiaveis 

 

Judiciário é pouco ou nada confiável, mostra estudo

O Poder Judiciário segue como uma das instituições que têm a menor confiança da população no Brasil, conforme mostra o Índice de Confiança na Justiça (ICJBrasil), que analisou o segundo e terceiro trimestres de 2012. Feito pela Escola de Direito da Fundação Getulio Vargas, a Direito GV, o estudo mostra que a população brasileira considera o Judiciário só é mais confiável que as emissoras de TV, os vizinhos, o Congresso Nacional e que os partidos políticos.
De acordo com a pesquisa — feita com 3,3 mil pessoas —, 90% dos brasileiros consideram a Justiça morosa e 82% a consideram cara. Outros 64% dos entrevistados acreditam que o Judiciário é desonesto e 61% o enxergam como nada ou pouco independente. Além disso, 64% dos ouvidos acham a Justiça “difícil” ou “muito difícil” de acessar.
O ICJBrasil também atribui notas para o desempenho do Judiciário. Numa escala de 0 a 10, a nota geral foi 5,5.  A pontuação é baseada em dois subíndices: o de comportamento, que analisa se os cidadãos, quando enfrentam problemas, procuram soluções na Justiça, e o de percepção, que apura o sentimento da população em relação a celeridade, honestidade, neutralidade e custos. No primeiro requisito, a nota foi 8,7. No segundo, 4,1. 
Para Luciana Gross Cunha, professora da Direito GV e coordenadora do estudo, os dados seguem a mesma tendência que sempre tiveram, “de má avaliação do Judiciário como prestador de serviços públicos”. Foram entrevistadas pessoas em oito estados brasileiros, que responderam por 55% da população nacional (Amazonas, Bahia, Distrito Federal, Minas Gerais, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e São Paulo). 
Polícia
O ICJBrasil também mostrou que a população não está satisfeita com o trabalho da polícia. A instituição foi apontada como confiável pelos mesmos 39% que o Judiciário.
Grau de satisfação com a atuação da polícia
 Muito Satisfeito
 Um pouco satisfeito
 Um pouco insatisfeito
 Muito insatisfeito
 Indiferente
  
Contando juntos os “insatisfeitos” e os “pouco satisfeitos”, a cifra chega a 63%. Considerando a camada mais pobre da população, o índice pula para 65%. Na camada mais rica, cai para 62%.“É um dado alarmante, principalmente se considerarmos os últimos acontecimentos envolvendo o assassinato de policiais e diversas pessoas na periferia”, analisa Luciana Gross Cunha.

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