Jornalista Andrade Junior

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Seis obras são excluídas de matriz da Copa de 2014

Seis obras são excluídas de matriz da Copa de 2014


As obras de transporte de massa sobre trilhos foram praticamente excluídas da matriz de responsabilidade da Copa de 2014, documento assinado como compromisso para o mundial pelos governos municipais, estaduais e federal, após anúncio das 12 cidades-sede. ...

O Grupo Executivo da Copa (Gecopa), do Ministério do Esporte, confirmou ontem a exclusão de seis obras - sendo cinco de mobilidade - dos compromissos para o evento, o que significa que as ações não terão recursos nem regime diferenciado, e podem ter novos prazos de execução. A nova matriz, publicada no "Diário Oficial da União", previu a inclusão de oito obras viárias menos complexas e mais baratas do que os projetos de transporte de massa.


Outras quatro obras ficaram pelo menos 25% mais caras do que o inicialmente previsto. Com as seis exclusões e oito adições, o conjunto de obras previstas para o Mundial de 2014 passa a ser de 122, ante 120, com valor total de R$ 25,58 bilhões em investimentos, ante R$ 26,3 bilhões.


Entre as obras excluídas, estão o projeto do corredor metropolitano de Curitiba, o monotrilho e o BRT (Bus Rapid Transit, em inglês) de Manaus, o monotrilho de São Paulo e a reestruturação da avenida Roberto Freire, em Natal.


Em Brasília, o veículo leve sobre trilhos (VLT) já havia sido excluído da matriz da Copa em setembro e a extensão do metrô de Salvador foi descartada no ano passado. Com isso, o VLT de Fortaleza é o único sistema de transporte sobre trilhos que deve ficar como legado do mundial. Os principais projetos de mobilidade para a Copa do Mundo estão atrasados e alguns não conseguirão sair a tempo do papel, como mostrou reportagem publicada ontem pelo Valor.


Entre os aeroportos, a ampliação da pista do aeroporto de Porto Alegre foi retirada a pedido da Infraero. Houve ainda outras quatro alterações referentes a atualizações de projetos, que ficaram pelo menos 25% mais caros do que os valores originais. São eles a reforma do estádio de Brasília, a reforma do terminal de passageiros do aeroporto de Fortaleza, o terminal marítimo do Rio de Janeiro e a terraplenagem do terminal de passageiros do aeroporto de Guarulhos.


Os oito projetos incluídos na matriz foram o acesso ao estádio Beira-Rio, em Porto Alegre, a ampliação da estação de metrô Cosme e Damião e o viaduto da BR-408, em Recife, intervenções no entorno do Maracanã e da estação multimodal da Mangueira, no Rio, obras de acessibilidade e rotas de pedestres em Salvador, além de intervenções viárias no entorno do Itaquerão, em São Paulo.
 
Por Guilherme Soares Dias
Fonte: Valor Econômico -

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