É o que mostra uma pesquisa realizada nos Estados Unidos com pouco mais
de 400 mil pessoas. Em 14 anos de estudo, cientistas compararam a taxa
de mortalidade de quem bebe café com aqueles que não bebem. Resultado:
houve menos mortes entre os participantes que tomavam, pelo menos, 3
xícaras ao dia, do que aqueles que não tomavam café.
Quem bebe menos de 3 xícaras ganha uma vantagem ínfima sobre quem
dispensa o café, quase irrelevante. Mas quem toma de 4 a 5 xícaras
diariamente tem vantagem sobre todos. É a medida ideal. Homens que
bebiam essa quantidade tinham até 12% menos chances de morrer; já as
mulheres tinham mais 16% de chances de viver – sempre na comparação com
quem não toma nada de café.
Para os mais viciados, que tomam 6 xícaras ou mais ao dia, as chances de
morrer diminuem10% neles e 15% nelas. Quem bebe de 2 a 3 xícaras, pode
viver até 10%, se for homem, e 5%, se for mulher.
Apesar da associação positiva entre sobrevivência e consumo de café, os
pesquisadores não garantem que o mérito de viver mais seja
exclusivamente da bebida. “Não é possível concluir que essa relação
entre consumo de café e mortalidade reflete causa e efeito”, diz Neal
Freedman, chefe da pesquisa. “Mas podemos especular sobre os benefícios
do café na saúde. Este estudo mostrou uma relação inversa entre o
consumo da bebida e as mortes”. A pesquisa considerou todos os motivos
de óbitos: desde derrames até infecções e diabetes.
S. Abril
0 comments:
Postar um comentário