Justiça aumenta vigilância sobre Rosemary em SP
Indiciada na Operação Porto Seguro precisará se apresentar em juízo a cada 15 dias em 2013
A juíza federal Adriana Freisleben de Zanetti, substituta da 5a Vara
Federal Criminal em São Paulo, determinou ontem que a ex-chefe de
gabinete regional da Presidência Rosemary Noronha se apresente de 15 em
15 dias em juízo, a partir do próximo ano, e não se ausente do país
sem autorização judicial. A juíza acolheu pedido do advogado de
Rosemary e revogou decisão anterior, que proibia a investigada de sair
da cidade de São Paulo. Com a decisão, ela poderá viajar apenas
dentro do território brasileiro. ...
Rosemary é investigada por formação de quadrilha, corrupção passiva, falsidade ideológica e tráfico de influência. Ela faria parte do grupo liderado pelo ex-diretor da Agência Nacional de Águas (ANA) Paulo Vieira que, supostamente, produzia pareceres do setor público para atender a interesses privados. O esquema foi revelado pela operação Porto Seguro, da Polícia Federal e do Ministério Público Federal.
Ao justificar a decisão da última segunda, a juíza determinou a aplicação de medidas cautelares previstas no Código de Processo Penal. Com isso, Rosemary deve comparecer em juízo periodicamente, não pode deixar o país sem autorização, não pode exercer função pública e estará submetida a pagamento de fiança no caso de faltar com uma dessas obrigações.
Na decisão anterior, a juíza também determinou o sequestro de um flat no bairro dos Jardins (Zona Sul da capital paulista) atribuído a Paulo Vieira. Segundo a decisão judicial, a medida foi tomada "a vista de indícios de procedência ilícita de bens". Dois carros do investigado, uma Pajero e um Land Rover Defender, apreendidos durante a operação, também continuarão sob guarda da Polícia Federal.
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