Como a indústria abortista se aproveita da frequente confusão de sentimentos sobre a gravidez para vender o aborto
Uma postagem de Christina Dunigan no blog Real Choice examina como a indústria abortista se aproveita de mulheres e de suas famílias utilizando os normais sentimentos ambíguos que muitas mulheres experimentam ao saber que estão grávidas para vender abortos:
Para muitas mulheres, aceitar (ou chegar a um acordo sobre) a gravidez geralmente envolve uma mistura de sentimentos positivos e negativos acerca do acolhimento de uma nova pessoa em suas vidas. Algumas mulheres questionam a sua disponibilidade para iniciar uma família (haverá um momento certo?). Outras podem se concentrar em suas próprias questões pessoais e/ou em seus valores familiares, à medida que lutam com o quadro inteiro de estar grávida.
...eventos
de mudança de vida (tais como a gravidez) frequentemente envolvem
imensas experiências emocionais e de libertação (positivas e negativas) e
é muito normal se sentir diferente em vários momentos, enquanto você
atravessa esse período de adaptação.
Assim,
vemos que simplesmente aceitar o fato de estar grávida é algo pelo que
muitas mulheres grávidas passam. Mas, os escritos pró-escolha e o
“aconselhamento” em instalações abortistas, conforme relatado por
mulheres, tratam isso como uma maneira de alavancar as vendas de aborto.
Utilizam afirmações como “será como se nunca tivesse acontecido” e
outras garantias de que um aborto fará com que toda a situação de
gravidez simplesmente desapareça.
Sentimentos
negativos também são tratados como evidências de que a mulher
continuará a rejeitar a gravidez e, por fim, rejeitará o bebê. Usam
afirmações como “isso irá permitir a você ter um bebê quando estiver
pronta”.
Afirmações como essas são enganosas e prejudiciais por três motivos:
1. Tomam algo normal – necessidade de tempo para se adaptar à ideia de
estar grávida, iniciais sentimentos negativos – e o tratam como uma
razão para abortar. Esta fase normal da gravidez é tratada como
evidência de que a mulher “não está preparada” para ser mãe.
2. A pressão para o “aborto precoce” produz um estímulo para lançar-se
ao aborto imediatamente, antes que a mulher tenha tido o tempo adequado
para processar a notícia. Isso se assemelha a ajudar uma pessoa que
acaba de sofrer uma lesão incapacitante a cometer suicídio durante a
fase de choque inicial.
3. Os iniciais e normais sentimentos negativos sobre a gravidez são
tratados como se fossem sinais de incapacidade permanente para ser feliz
com o nascimento iminente de uma criança.
De fato, a situação que Dunigan descreve
é muitas vezes agravada quando entes queridos da mulher ou da garota
também têm sentimentos mistos ou negativos sobre a gravidez e reagem de
um modo desfavorável ou, até mesmo, pressionam ou insistem para que se
realize o aborto. Conselheiros do centro de gravidez podem atestar o
fato de que, dando-se tempo pra se ajustar à notícia e resolver as suas
emoções, pais ou parceiros desfavoráveis ou de mentalidade abortista
podem realmente mudar de opinião e apoiar o desejo da mulher de
continuar a gravidez.
Infelizmente, isso não é o que acontece na maioria das instalações abortistas. Uma pesquisa com mulheres americanas e russas que fizeram abortos
revelou que 64% das americanas entrevistadas relataram se sentir
pressionadas por outros a abortar e que mais da metade sentiu
insegurança ou que precisava de mais tempo para tomar uma decisão.
Apesar desses sentimentos ambivalentes, 79% relataram não ter recebido
qualquer tipo de aconselhamento sobre outras opções e 84% disseram não
ter recebido orientação adequada (67% informaram não ter recebido
aconselhamento antes do aborto).
Após o aborto, entre o mesmo grupo de mulheres americanas, foi relatado que:
- 65% experimentaram sintomas múltiplos de trauma, que elas atribuíram a seus abortos,
- 37% experimentaram pensamentos suicidas e
- 55% sentiram algo como “parte de mim morreu” com o aborto.
É
por isso que, se aproveitar das emoções de mulheres, garotas e famílias
vulneráveis a fim de vender um aborto, como diz Dunigan, é “uma prática
indesculpável e cruel”. As mulheres e seus entes queridos merecem
melhor apoio e alternativas viáveis, não aborto.
Fonte: Abortion is the Unchoice
Tradução: José Junio Souza da Costa
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