Não porei em risco o futuro do meu país. Não vou desistir do Brasil.
Votarei em Aécio.
Por
Luís Mauro Ferreira Gomes, Coronel Aviador,
Quem,
do privilegiado deque do Clube da Aeronáutica, distraidamente, vê, entre um
aperitivo e outro, o belíssimo castelo edificado na Ilha Fiscal, dificilmente
se lembra das pessoas, igualmente alegres, que, bailando em seus salões, não
perceberam nem as nuvens negras que se formavam sobre os céus do Império. Da mesma
forma, o séqüito de João Goulart, na sua farra subversiva, não se deu conta dos
indícios agourentos que lhe prenunciavam a derrocada.
Passados
cinquenta anos, nova leva de traidores e agitadores subversivos, promotores do
caos, destruidores de valores, furtadores dos bens públicos e privados,
usurpadores do poder, disseminadores da miséria e da escravidão de seu povo,
não vislumbram que se esgotou o seu tempo. Nunca a quadrilha que assaltou o
governo e assalta o Brasil esteva tão perto de ser defenestrada do poder, pela
via eleitoral, como agora.
Apesar
disso, as coisas não são tão fáceis. A capacidade de manipulação dos agentes do
governo é ilimitada. Infiltram-se por toda a administração do Estado e têm
controle sobre quase todos os agentes dos três poderes, em todos os níveis.
Condicionam, também, os meios de comunicação, os institutos de pesquisa e, até
mesmos, os empresários que, por medo ou em troca de "facilidades"
imediatas, financiam os comissários que os destruirão e os substituirão quando
deles não mais precisarem.
Quem
não viu a forma como, recentemente, fraudaram as pesquisas eleitorais?
Primeiramente, inflacionaram as intenções de voto da candidata Marina Silva e
criaram uma aparente polarização entre as duas postulantes, com fortes indícios
de que Marina estaria tecnicamente empatada no primeiro e venceria no segundo
turno. Com isso, pretendiam desidratar a candidatura de Aécio Neves, pela
migração de alguns de seus eleitores para a opção que, supostamente, se
figurava mais viável, desesperados que estavam por se livrarem da administração
predatória do PT. Ainda que pertença a outra geração de mente mais aberta, a
contaminação de sua candidatura pela rejeição de seus correligionários, os
"petistas de gravata", Fernando Henrique e José Serra, facilitou o
sucesso da manobra.
Logrado
o intento, mais uma vez, lograriam os eleitores. Com Aécio Neves considerado
fora da disputa por quase todos, era preciso diminuir o ímpeto da candidatura
de Marina, para privilegiar quem lhes compra as pesquisas com o dinheiro do
contribuinte. Sem nenhum fato político que pudesse explicá-lo, as avaliações positivas
do governo começaram a crescer, acompanhadas da subida das intenções de voto da
candidata Dilma Vana Rousseff e a queda daquelas de Marina, apesar de fatos
recentes, como o aumento da taxa de desemprego noticiada pelo IBGE e o
rebaixamento da classificação de risco da nossa economia pelo "Moody's
Investors Service", ademais de todos os índices econômicos que não param
de piorar.
É
altamente sugestivo que as indicações do crescimento da candidatura de Dilma e
de que, agora, ela se aproxima de vencer no segundo turno têm por objetivo
capturar os eleitores (maus eleitores) que gostam de sufragar os vencedores, e,
mais adiante, coonestar eventuais fraudes no processo eleitoral.
E
não nos venham dizer que as urnas são invioláveis. Não são! Além de tudo o que
se fala sobre elas, todos sabemos que a fraude existe em todos os serviços
bancários eletrônicos e que os melhores serviços de informações do mundo são
invadidos por "hackers" amadores, apesar de, nesses casos, não se
medirem esforços para impedi-lo. Por que, somente as nossas urnas eletrônicas
seriam imunes?
E
o que dizer da Justiça Eleitoral de um País, em que o Tribunal de mais elevado
grau, suposto guardião da lisura das eleições, é presidido por um militante
político, de formação profissional e isenção sabidamente duvidosas, para dizer
o mínimo, oriundo das hostes partidárias do governo? A sabedoria popular, tão
valorizada pelos políticos governistas, o define como "colocar a raposa
para tomar conta do galinheiro".
O
que mais nos causa estranheza é que ninguém fala sobre isso. Parece que todos
aceitam – não sabemos se por medo, conveniência ou outras razões inconfessáveis
– os maiores absurdos sem reação, como se fossem inevitáveis.
Mas
é irrelevante se a candidata Dilma vence ou perde as eleições. O encanto que
cegou os brasileiros menos lúcidos durante tanto tempo desapareceu. A atual
reinado do PT terminou. Mas o fantasma que nos tem assombrado não foi
definitivamente exorcismado.
Perdido
o apoio popular e político, eles tentarão retomar o poder por outras vias.
Se
forem derrotados, incendiarão o País com seus "braços armados", e o
governo eleito terá de munir-se de poderes extraordinários para combater as
ações terroristas que desenvolverão – como não se cansam de ameaçar – sob pena
de não conseguirem governar e serem simplesmente depostos. Depostos? Para quê?
Para a volta arrasadora do PT, com a implantação de uma ditadura de viés
comunista, não interessa o nome que lhe venha a ser dado.
Em
caso de vitória, as dificuldades que o governo petista enfrentará aumentarão,
exponencialmente, em função da crise econômica que se avizinha, da manifesta
incompetência de seus quadros partidários para administrar o País, da crescente
dificuldade de comprar apoio político, com a maior atenção da sociedade aos
desvios de dinheiro público e à corrupção de modo geral e, sobretudo, da grande
descrença popular nos governantes petistas. Tudo indica que seria tentado,
então, um golpe de Estado para a implantação de uma ditadura como descrito
acima, para recuperarem a governabilidade perdida.
Resumidamente,
seja qual for o resultado das eleições, o PT perderá poder e tentará impor o
objetivo tão sonhado, e nunca esquecido por eles, a implantação de uma
extemporânea ditadura do proletariado, embora teimem em chamá-la de democracia,
por haver "eleições", sempre viciadas, e, sobretudo, muitas
"consultas populares", manipuladas pelo seu populismo institucional.
Lula disse que havia excesso de democracia na Venezuela de Hugo Chávez, o
leitor há de se lembrar.
Não
podemos permitir que tenham sucesso. Confiamos em que aqueles que podem
impedirão que, findo o ciclo, falsamente democrático, do PT, o partido, qual
Fênix, ressurja das cinzas e volte a nos infernizar.
Vimos
esperando por esta oportunidade há 20 anos. Já desperdiçamos algumas condições
favoráveis por omissão de uns e prevalência dos interesses mesquinhos de
outros.
Se
fracassarmos novamente, somente restará o atraso, a miséria e a escravidão, para
os nossos filhos, e, para nós, o arrependimento, a vergonha, e a condenação da
História e dos nossos netos.
fonte Recebi via email
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