VOTE EM RODRIGO DELMASSO DEPUTADO DISTRITAL 19123
A pesquisa divulgada nesta sexta-feira (19) confirma tendência de queda da candidata do PSB, Marina Silva, e de leve reação do tucano Aécio Neves.
Os ataques que a ambientalista
passou a sofrer desde que assumiu o protagonismo na disputa pela
Presidência da República podem explicar o movimento de parte de
eleitores que haviam abandonado a candidatura tucana.
Os resultados da semana passada já retratavam o início do desgaste da
ambientalista, que conhecia então sua maior taxa de rejeição. Agora,
além de variar de maneira mais expressiva nas intenções de voto, a
ex-ministra vê a reprovação a seu nome bater novo recorde, dobrando sua
rejeição inicial. Esse aumento se deu especialmente em cidades menores,
abaixo de 200.000 habitantes...
Se na pesquisa anterior, a oscilação negativa do apoio a Marina, dentro
da margem de erro, justificava-se pela concentração da queda em
estratos de baixo peso quantitativo, como no dos mais ricos, a maior
intensidade do movimento agora se deve ao alcance de vários segmentos,
inclusive alguns de participação relevante na composição do eleitorado.
Em dez dias, a candidata oscilou três pontos entre os que têm renda até 5
S.M, que correspondem a 77% da população, caiu quatro pontos entre os
eleitores do Sudeste e três entre os que moram no Sul, que juntos somam
58% dos brasileiros.
E quem mais se beneficiou da guerra entre Dilma e Marina foi justamente
aquele que ficou fora dela. A estratégia da campanha de Aécio de
reuni-las sob o rótulo do continuísmo e de se posicionar como o
candidato da "mudança de fato", parece ter surtido efeito em parte dos
eleitores. Em 15 dias, o tucano oscilou positivamente três pontos
percentuais, destacando-se entre os mais escolarizados e ricos. O
candidato carece de melhor desempenho no Norte e no Nordeste, onde
encontra-se bem abaixo de sua média.
Mesmo com as alterações, os dados ficaram dentro da zona de
variabilidade calculada pelo Datafolha no levantamento anterior e não
provocaram por enquanto mudanças significativas no cenário. Sobre o
futuro, as projeções para a próxima semana também sofrem oscilações.
Caso não ocorram fatos de grande repercussão, o potencial de Dilma
ficará entre 33% e 40%, o de Marina entre 26% e 33% e o de Aécio entre
15% e 21%.
Para chegar ao segundo turno, Aécio deve torcer por um feito inédito em
eleições presidenciais nesta etapa da disputa –sua candidatura crescer
além de seu teto e Marina cair abaixo de seu piso.
MAURO PAULINO, DIRETOR- GERAL DO DATAFOLHA e
ALESSANDRO JANONI - DIRETOR DE PESQUISAS DO DATAFOLHA
Fonte: Portal UOL -
FONTE BLOGDOSOMBRA
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