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21:27
ANDRADEJRJOR
VOTO AÉCIO NEVES 45
ISTO É ONLINE
Pesquisas
internas dos três principais candidatos à sucessão presidencial mostram
Aécio mais perto do segundo turno e agitam comitês de Dilma e Marina
O fim de semana que antecede o primeiro turno da sucessão presidencial
foi de enorme agitação nos comandos de campanha dos três principais
candidatos. E a razão para a tensão não foi a agenda intensa. O que
pautou toda a movimentação política das últimas 48 horas foram os
números de enquetes eleitorais feitas diariamente pelos partidos. Os
dados colhidos mostram a efetiva possibilidade de uma virada na reta
final da campanha.
Como já antecipava a pesquisa ISTOÉ\Sensus divulgada
na noite da sexta-feira 26, a candidata Marina Silva (PSB) vem
registrando uma enorme perda de votos, que começou em cidades de médio
porte e já chega aos grandes centros. Em direção inversa, o tucano Aécio
Neves apresenta crescimento constante e sustentável.
Segundo
o levantamento ISTOÉ\Sensus, os dois já estavam tecnicamente empatados
na sexta-feira; Marina com 25% das intenções de voto e Aécio com 20,7%.
No final de semana esse quadro foi confirmado. Levantamento feito ontem
pelo comando da campanha de Dilma Rousseff mostra a presidenta com 38%,
Marina com 23% e Aécio com 19%. No QG dos tucanos os números levantados
no final de semana apontam no mesmo sentido. Pelos dados colhidos pelo
PSDB, Dilma tem 37%, Marina 24% e Aécio 20%.
Entre
os petistas os números são vistos como um alerta. Durante a tarde, a
presidenta se preparava para a participação no debate na TV Record, mas
chegou a interromper a programação para tratar dos novos números. Os
petistas, que já têm um projeto todo pronto para o enfrentamento do
segundo turno com Marina, começaram a acionar o plano B. A maior parte
dos líderes do PT e de partidos aliados acredita que se a virada de
Aécio se concretizar o senador mineiro será mais difícil de ser abatido
do que a candidata do PSB.
“Marina
já entraria no segundo turno praticamente derrotada. Suas contradições
são tão gritantes que seria difícil até mesmo para boa parte do PSDB
fazer um apoio formal”, afirmou um membro da executiva nacional do PT.
Para os tucanos, os novos números são traduzidos como o êxito de uma
estratégia que está dando resultados: a maior exposição do candidato nas
capitais onde o partido está colhendo bons resultados, principalmente
em São Paulo.
No
comando da campanha da Marina a temperatura está bem acima da média.
Nunca os membros do PSB e os da Rede (o partido que Marina não conseguiu
criar) estiveram tão divididos. E ambos além de trocarem farpas cada
vez mais públicas acabam responsabilizando uns aos outros pela enorme
perda de votos.
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