#juntosvamosmudarbrasilia
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Como
de mau costume no Brasil, os meios eletrônicos de comunicação de massa
são usados por quem detém a hegemonia real do poder para induzir o
eleitorado a acreditar, piamente, em questionáveis pesquisas de opinião
(com amostragens ínfimas para um universo de 142 milhões de eleitores)
que preparam o terreno para o resultado final que as máfias desejam
plantar no sistema eletrônico de votação – inseguro, fraudável e sem
chance de contestação. Eis o fenômeno que “consolida”, no imaginário da
opinião pública, a provável e surpreendente vitória da Marina Silva para
a Presidência da República.
Os
estrategistas de Marina já apostam que ele possa liquidar a eleição
ainda no primeiro turno. Embora não possam cometer a heresia de admitir
publicamente, os estrategistas do PT também trabalham com este mesmo
cenário ultrapessimista para eles. Os estrategistas tucanos parecem
apalermados diante da “imagem mítica de santa guerreira vitoriosa” que o
eleitorado, induzido por lendas urbanas, lorotas virtuais e pesquisas
manipuladas, começa a consolidar da viúva política de Eduardo Campos -
na verdade a herdeira oportunista da desgraça de um jatinho que caiu do
céu para infernizar o cenário político brasileiro.
Desde
16 de dezembro de 2013, este Alerta Total adverte que a Oligarquia
Financeira Transnacional e seus tentáculos no Brasil já tinham
sacramentado a derrota reeleitoral de Dilma Rousseff e do esquema
petralha-peemedebosta. Muitos intelectuais céticos da internet não
levaram muita fé na avaliação que era objetivamente comprovável: o
mercado financeiro, na hora decisiva, apostaria em qualquer um capaz de
destronar o atual esquema do Palácio do Planalto.
O
acordo é direto. Não importa quem seja o substituto. Quem se mostrasse
mais viável, perto da eleição, para dar continuidade ao eterno modelo
neocolonial sobre o Brasil acabaria “ungido” para o poder pelos
comandantes globalitários. Na semana que passou Marina Silva já se
reuniu com a cúpula mundial do HSBC – um dos braços fortes da oligarquia
anglo-americana que controla as finanças e o comércio mundial para
receber sua “coroa imperial”. Agora, só um novo “desastre” lhe tira a
vitória.
Cenário esquisito
Marina
Silva é apresentada midiaticamente como a mais cotada para vencer a
eleição que Dilma já tinha perdido de antevéspera, apesar do domínio e
do aparelhamento sobre a máquina pública. O problemaço é que a vitória
de Marina, na atual conjuntura, se assemelha bastante com as condições
que, em 1989, elegeram Fernando Collor de Mello. Como já sabe disto, a
“santificada” Marina começa a costurar diabólicos acordos políticos e
econômicos para ter a mínima condição de governabilidade.
Quem
deve tirar grande proveito disso é outro cabra mais apavorado que os
tucanos. Luiz Inácio Lula da Silva espera que a “velha amiga” Marina
faça o mesmo que ele fez com o “velho amigo” FHC. Ou seja: não use o
imperial poder presidencial para se vingar do esquema antecessor,
apoiando a enxurrada de processos judiciais que podem e devem estourar
como fruto das operações Porto Seguro, Lava Jato ou qualquer uma que
surgir até o afundamento do PTitanic. O PT já se articula nos bastidores
para que “consiga sair com um pouco de honra” do governo – conforme o
ministro-chefe da Casa Civil, Aloísio Mercadante, tem falado com
interlocutores.
O
próximo governo pegará um Brasil destroçado em seus fundamentos
econômicos. Se quiser sobreviver politicamente, terá de conter a
carestia generalizada. Tal fenômeno é resultado não só da especulação ou
da voracidade comercial por lucros fáceis. O mal é consequência do
autodestrutivo “Custo Brasil”: impostos absurdos, juros elevadíssimos e
falta de infraestrutura em um sistema de negócio comandado pela
governança do crime organizado, com corrupção, cartelização e
cartorialismo. O Brasil não cresce – ao contrário do resto do mundo –
por causa deste sistema Capimunista que prefere deixar o País sempre à
margem do mundo, e não como protagonista internacional.
Procurando Crise Militar?
Os
militares receberam pessimamente o parecer do Procurador Geral da
República, Rodrigo Janot, favorável a derrubar, na prática, os efeitos
da Lei de Anistia de 1979.
Janot
deu força à Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF 320),
ajuizada pelo PSOL, que reclama que, há quatro anos, o Brasil não cumpre
a sentença da Corte Interamericana de Direitos Humanos que manda
investigar e punir os responsáveis por crimes cometidos na Guerrilha do
Araguaia, na década de 70.
Como a
nova “presidente eleita pelas pesquisas”, Marina Silva, é inteiramente a
favor das investigações e pela flexibilização da Lei de Anistia (Lei
6.683, de 1979), quem procurar tem tudo para achar uma crise militar
programada para o próximo governo...
fonte - OCCALERTABRASIL
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