Eduardo Campos diz que Lula merece respeito. E a Nação? Será que também merece respeito?
Carlos Newton - Tribuna da Imprensa -
Com
a descoberta do caso amoroso envolvendo ex-presidente Luiz Inácio Lula
da Silva, a política nacional está ficando cada vez mais apimentada.
Agora é o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, presidente nacional
do PSB e pretendente à sucessão presidencial em 2014, que entra no
noticiário para defender Lula, comparando-o com seu antecessor Fernando
Henrique Cardoso, que teve diversos romances fora do casamento e se
enrolou tanto que acabou reconhecendo um filho que nem era seu, com a
repórter Miriam Dutra, da TV Globo.
Campos: É preciso apurar tudo…
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Indagado pelos jornalistas se Lula devia
explicações à sociedade, em função dos atos de corrupção e tráfico de
influência envolvendo a ex-chefe de gabinete da Presidência da República
em São Paulo, Rosemary Nóvoa Noronha, que mantinha um caso amoroso com o
então presidente, o governador pernambucano afirmou:
“Vamos
compreender o papel de Lula como o do ex-presidente FHC (Fernando
Henrique Cardoso) na história, de líderes que têm imperfeições, que
cometeram erros, todos os dois, mas que legaram ao Brasil, cada um a seu
tempo, algo que é importante para a vida brasileira até hoje (a
democracia). O presidente Lula merece, do Brasil, respeito.”
APURAR TUDO…
Segundo
a repórter Elizabeth Lopes, da Agência Estado, Campos defendeu que se
investigue esse escândalo e que as pessoas que usaram cargos públicos
para tráfico de influência sejam processadas.
“É
preciso que se apure tudo e os responsáveis (por práticas ilegais)
sejam punidos com o rigor da lei. O Brasil tem mudado, não se aceita
mais que uma carga tributária de quase 36% possa ser administrada por
práticas patrimonialistas, que não é mais admitido. E (o Brasil) tem
mudado”, frisou, citando como exemplo a independência que certas
instituições, como a Polícia Federal, têm para agir.
Ao
falar de Lula, o presidente nacional do PSB disse que o petista prestou
ao Brasil um papel de grande relevância, legando independência à
Polícia Federal. “E estamos vendo um Ministério Público que não engaveta
mais e que denuncia. Este é o legado que eu vejo do presidente Lula”,
disse Campos, após o seminário “Novos ventos na política brasileira”,
promovido pelo jornal Valor Econômico.
Traduzindo
tudo isso: pretendente à sucessão presidencial em 2014, na verdade
Campos está até animado com as desventuras de Lula. Tem o mesmo
pensamento de Dilma Rousseff e acha que o uso do governo para fins
libidinosos pode afastar Lula da disputa. É possível, não há dúvida,
porque Lula, com suas luas-de-mel internacionais, realmente ultrapassou
todos os limites.xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
A Marquesa de São Bernardo
Evidentemente,
a vida sexual e amorosa do ex-presidente Lula é assunto privado, e
ninguém tem nada com isso, desde que seu affaire não seja financiado com
dinheiro público.
Diante do recente escândalo que ocupa o noticiário, Lula pretende informar que não comentará, não explicará, assuntos particulares. Muito bem e está em seu direito, desde que seus “assuntos particulares” não sejam pagos com dinheiro público.
Aí, Sr. Lula, o senhor deve, sim, explicações à República, pois seus “assuntos particulares” ocupavam cargo importante na estrutura administrativa da República, recebiam salário pago com dinheiro público, viajaram, hospedaram-se, turistaram, com dinheiro público, tinham até passaporte diplomático – como é que “assuntos particulares” têm passaporte diplomático e o ex-presidente acha que não deve explicações!?!?...
Mesmo que o caso noticiado não tenha passado do plano platônico, ainda assim o ex-presidente deve explicar o fato de ter alojado seu “assunto particular” platônico no edifício da administração pública, com pagamento saído do dinheiro público.
Ou seja: até para ser platônico, o ex-presidente não podia ter mandado a conta de seu platonismo para os cofres públicos.
Homem macho que se preza tem lá seus assuntos particulares e comparece com o pagamento de seu próprio bolso para cobrir as despesas, e não pendura na conta do contribuinte os luxos, os passeios, os tratamentos estéticos de seus “assuntos particulares”.
O Brasil tem longa história de “assuntos particulares” cuja conta é mandada para os contribuintes. Pedro I alojou Domitila, a Marquesa de Santos, em um palacete em São Paulo, e, quando a barra ficou pesada demais, arrumou-lhe um casamento sob medida. Sempre contando com a conivência de uma oposição predominantemente (antigamente, a oposição era exclusivamente) masculina, os cofres públicos sempre pagaram as aventuras dos figurões. Viciados nessa tradição de acobertamento de aventuras eróticas que nada lhes custam, os garanhões da política brasileira, podem satisfazer sua incontinência priápica, com o silêncio cúmplice dos opositores, que também devem pagar suas aventuras eróticas aqui e ali com alguma grana tirada dos contribuintes. Quem tem telhado de vidro não joga pedra no vizinho.
Consta também, nos Anais brasileiros, o silêncio das primeiras-damas, inaugurado por Dona Leopoldina. Cada uma delas teve seus motivos e interesses ou até obrigações decorrentes da liturgia do cargo, para aceitar o “casamento” a três. Isso foi e é problema delas, as primeiras-damas.
Mas, da Marquesa de Santos até a recente marquesa de São Bernardo, os campeões extraconjugais sustentaram suas aventuras eróticas com dinheiro público, como se isso fizesse parte das prerrogativas dos cargos e funções ocupados.
Mas, já estamos em pleno século XXI, e quando vem a público, em todos os noticiários, a particular intimidade entre uma suspeita de corrupção, ocupante de cargo na administração federal, com salário pago com dinheiro público, para ser acompanhante particular (“assuntos particulares”, como foi dito por José Chrispiniano, porta-voz do Instituto Lula), o ex-presidente Lula deve, sim, muitas explicações à sociedade brasileira.
Para ter tido acompanhante particular sem dever satisfação a não ser a sua esposa, Lula não deveria ter pendurado sua preferida nas contas públicas.
No caso da recém descoberta marquesa de São Bernardo, já se sabe que traficou influência, nomeou altos funcionários, conseguiu emprego para a filhota, recebeu propina grossa, falsificou diploma para ex-marido, empregou marido atual e provavelmente conseguiu fazer mais muita coisa, que só as paredes das alcovas dos hotéis ficaram sabendo.
E aí está o nó da questão dos tais “assuntos particulares” do ex-presidente Lula: o quanto seu “assunto particular” ficou sabendo dos assuntos públicos da República e o quanto fez de interferência ou de aproveitamento desse conhecimento, ao ter acesso livre à alcova do ex-presidente em viagens oficiais.
Os “assuntos particulares” de Lula são problema exclusivo de dona Marisa Letícia, desde que, de fato, particulares. Mas, os “assuntos particulares” do ex-presidente Lula, pagos com dinheiro público, são do interesse público da sociedade brasileira.
Dá para entender? Ou será que a oposição precisa que eu desenhe?
No tempo glorioso do cacau no sul da Bahia, os velhos coronéis bancavam suas teúdas e manteúdas com a fortuna auferida em cada safra de suas fazendas. Apenas as esposas dessa decadente “aristocracia” rural podiam cobrar explicações.
Na decadente moralidade da República brasileira, o privado e o público misturam-se sempre que há contas a pagar.
O silêncio da oposição tem sido ensurdecedor. Tudo se resolve no cafezinho ou mesa de bar ou na peladinha de fim de semana. Com muitas histórias e boas risadas. Assim, a mansão de Ribeirão Preto plantada no planalto central desabou no esquecimento; a cafetina e suas meninas que prestaram serviços a mensaleiros foram apagadas da História; garotas de programa circulam como funcionárias nos corredores do Congresso Nacional até que alguma metida à esperta divulgue vídeo de marketing de sua performance e a coisa caia na “boca” da imprensa; “assuntos particulares” fazem viagens oficiais integrando clandestinamente a comitiva formal e ainda aparece o aviso de que não se vai explicar a promiscuidade entre público e privado.
Não existe pecado abaixo da linha do Equador, pois todos são cúmplices nas aventuras pagas com os impostos dos brasileiros.
Era uma vez o último imperador da China, possuidor de grande fortuna, e sua vontade era incontestável porque era “divina”; o último imperador cultivava a tradição de várias esposas, inúmeras concubinas e um exército de escravas. Para sustentar o insaciável apetite sexual do último imperador, o povo trabalhava e pagava impostos. Um dia...
Vai que, um dia, o povo brasileiro se cansa de pagar os “assuntos particulares” dos poderosos.
A HISTÓRIA ENSINA: Era uma vez o último imperador da China, possuidor de grande fortuna, e sua vontade era incontestável porque era “divina”; o último imperador cultivava a tradição de várias esposas, inúmeras concubinas e um exército de escravas. Para sustentar o insaciável apetite sexual do último imperador, o povo trabalhava e pagava impostos. UM DIA O POVO ACORDOU, FUZILOU A RAÇA DE VAGABUNDOS E A CHINA HOJE É UMA POTÊNCIA MUNDIAL. E que se corrompe VAI PARA A PAREDE..e a família paga a bala e o enterro...
Sônia van Dijck
Diante do recente escândalo que ocupa o noticiário, Lula pretende informar que não comentará, não explicará, assuntos particulares. Muito bem e está em seu direito, desde que seus “assuntos particulares” não sejam pagos com dinheiro público.
Aí, Sr. Lula, o senhor deve, sim, explicações à República, pois seus “assuntos particulares” ocupavam cargo importante na estrutura administrativa da República, recebiam salário pago com dinheiro público, viajaram, hospedaram-se, turistaram, com dinheiro público, tinham até passaporte diplomático – como é que “assuntos particulares” têm passaporte diplomático e o ex-presidente acha que não deve explicações!?!?...
Mesmo que o caso noticiado não tenha passado do plano platônico, ainda assim o ex-presidente deve explicar o fato de ter alojado seu “assunto particular” platônico no edifício da administração pública, com pagamento saído do dinheiro público.
Ou seja: até para ser platônico, o ex-presidente não podia ter mandado a conta de seu platonismo para os cofres públicos.
Homem macho que se preza tem lá seus assuntos particulares e comparece com o pagamento de seu próprio bolso para cobrir as despesas, e não pendura na conta do contribuinte os luxos, os passeios, os tratamentos estéticos de seus “assuntos particulares”.
O Brasil tem longa história de “assuntos particulares” cuja conta é mandada para os contribuintes. Pedro I alojou Domitila, a Marquesa de Santos, em um palacete em São Paulo, e, quando a barra ficou pesada demais, arrumou-lhe um casamento sob medida. Sempre contando com a conivência de uma oposição predominantemente (antigamente, a oposição era exclusivamente) masculina, os cofres públicos sempre pagaram as aventuras dos figurões. Viciados nessa tradição de acobertamento de aventuras eróticas que nada lhes custam, os garanhões da política brasileira, podem satisfazer sua incontinência priápica, com o silêncio cúmplice dos opositores, que também devem pagar suas aventuras eróticas aqui e ali com alguma grana tirada dos contribuintes. Quem tem telhado de vidro não joga pedra no vizinho.
Consta também, nos Anais brasileiros, o silêncio das primeiras-damas, inaugurado por Dona Leopoldina. Cada uma delas teve seus motivos e interesses ou até obrigações decorrentes da liturgia do cargo, para aceitar o “casamento” a três. Isso foi e é problema delas, as primeiras-damas.
Mas, da Marquesa de Santos até a recente marquesa de São Bernardo, os campeões extraconjugais sustentaram suas aventuras eróticas com dinheiro público, como se isso fizesse parte das prerrogativas dos cargos e funções ocupados.
Mas, já estamos em pleno século XXI, e quando vem a público, em todos os noticiários, a particular intimidade entre uma suspeita de corrupção, ocupante de cargo na administração federal, com salário pago com dinheiro público, para ser acompanhante particular (“assuntos particulares”, como foi dito por José Chrispiniano, porta-voz do Instituto Lula), o ex-presidente Lula deve, sim, muitas explicações à sociedade brasileira.
Para ter tido acompanhante particular sem dever satisfação a não ser a sua esposa, Lula não deveria ter pendurado sua preferida nas contas públicas.
No caso da recém descoberta marquesa de São Bernardo, já se sabe que traficou influência, nomeou altos funcionários, conseguiu emprego para a filhota, recebeu propina grossa, falsificou diploma para ex-marido, empregou marido atual e provavelmente conseguiu fazer mais muita coisa, que só as paredes das alcovas dos hotéis ficaram sabendo.
E aí está o nó da questão dos tais “assuntos particulares” do ex-presidente Lula: o quanto seu “assunto particular” ficou sabendo dos assuntos públicos da República e o quanto fez de interferência ou de aproveitamento desse conhecimento, ao ter acesso livre à alcova do ex-presidente em viagens oficiais.
Os “assuntos particulares” de Lula são problema exclusivo de dona Marisa Letícia, desde que, de fato, particulares. Mas, os “assuntos particulares” do ex-presidente Lula, pagos com dinheiro público, são do interesse público da sociedade brasileira.
Dá para entender? Ou será que a oposição precisa que eu desenhe?
No tempo glorioso do cacau no sul da Bahia, os velhos coronéis bancavam suas teúdas e manteúdas com a fortuna auferida em cada safra de suas fazendas. Apenas as esposas dessa decadente “aristocracia” rural podiam cobrar explicações.
Na decadente moralidade da República brasileira, o privado e o público misturam-se sempre que há contas a pagar.
O silêncio da oposição tem sido ensurdecedor. Tudo se resolve no cafezinho ou mesa de bar ou na peladinha de fim de semana. Com muitas histórias e boas risadas. Assim, a mansão de Ribeirão Preto plantada no planalto central desabou no esquecimento; a cafetina e suas meninas que prestaram serviços a mensaleiros foram apagadas da História; garotas de programa circulam como funcionárias nos corredores do Congresso Nacional até que alguma metida à esperta divulgue vídeo de marketing de sua performance e a coisa caia na “boca” da imprensa; “assuntos particulares” fazem viagens oficiais integrando clandestinamente a comitiva formal e ainda aparece o aviso de que não se vai explicar a promiscuidade entre público e privado.
Não existe pecado abaixo da linha do Equador, pois todos são cúmplices nas aventuras pagas com os impostos dos brasileiros.
Era uma vez o último imperador da China, possuidor de grande fortuna, e sua vontade era incontestável porque era “divina”; o último imperador cultivava a tradição de várias esposas, inúmeras concubinas e um exército de escravas. Para sustentar o insaciável apetite sexual do último imperador, o povo trabalhava e pagava impostos. Um dia...
Vai que, um dia, o povo brasileiro se cansa de pagar os “assuntos particulares” dos poderosos.
A HISTÓRIA ENSINA: Era uma vez o último imperador da China, possuidor de grande fortuna, e sua vontade era incontestável porque era “divina”; o último imperador cultivava a tradição de várias esposas, inúmeras concubinas e um exército de escravas. Para sustentar o insaciável apetite sexual do último imperador, o povo trabalhava e pagava impostos. UM DIA O POVO ACORDOU, FUZILOU A RAÇA DE VAGABUNDOS E A CHINA HOJE É UMA POTÊNCIA MUNDIAL. E que se corrompe VAI PARA A PAREDE..e a família paga a bala e o enterro...
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