Gilberto Carvalho -'Em 2013, o bicho vai pegar'
Ministro pede à militância que vá às ruas para defender o partido e Lula do desgaste provocado pelo mensalão
André de Souza - O Globo -17/12 /2012
André de Souza - O Globo -17/12 /2012
BRASÍLIA
- O ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto
Carvalho, prevê que 2013 será um ano "brabo", em que o "bicho vai
pegar". Em vídeo de três minutos publicado no site do PT, o ministro faz
referências aos ataques ao partido e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula
da Silva por conta do mensalão e da Operação Porto Seguro. Gilberto
Carvalho conclama a militância petista a ir às ruas ano que vem por
conta disso.
- Eu quero desejar um Natal de muita paz, de muita
tranquilidade, mas, sobretudo, de muita esperança porque o ano que vem
aí e vem brabo. Vocês sabem o que está acontecendo neste final de ano,
vocês sabem esse ataque sem limites que estão fazendo ao nosso querido
presidente Lula e que tem um único objetivo: é destruir nosso projeto, é
destruir o nosso PT, é destruir o nosso governo. Portanto, vamos nos
preparar para a gente, assim que passarem as festas, ir para a rua -
incentivou.
- Vamos ter orgulho do nosso PT,
vamos ter orgulho do nosso Lula, vamos ter orgulho do trabalho que até
hoje nós realizamos. Portanto, vamos descansar bem agora porque, em
2013, o bicho vai pegar, e precisamos fortemente da nossa militância,
mais uma vez, na rua conversando com o povo, esclarecendo as pessoas,
mostrando qual é esse projeto que, cada vez mais, graças a Deus, está
mudando o Brasil - disse o ministro.
Em
depoimento prestado em setembro à Procuradoria Geral da República (PGR),
mas revelado apenas na semana passada, o operador do mensalão, Marcos
Valério, disse que Lula sabia do esquema criminoso e que havia recebido
R$ 100 mil para custear despesas pessoais. Em outra frente, a imagem de
Lula é associada à da ex-chefe de gabinete do escritório da Presidência
da República em São Paulo, Rosemary Noronha, acusada de participar de um
esquema de fraudes.
As novas denúncias
serviram de munição para a oposição atacar Lula e o governo do PT.
Depois do depoimento de Valério, Dilma, Carvalho e os ministros José
Eduardo Cardozo (Justiça) e Paulo Bernardo (Comunicações) saíram em
defesa do ex-presidente Lula.
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