Com Blog do Noblat, Veja
Uma vez feitas todas as vênias possíveis a Lula, o governador Flávio
Dino (PC do B), do Maranhão, disse à Folha de S. Paulo que seu partido, o
PT e o PSOL deveriam apoiar a candidatura de Ciro Gomes (PDT) à
sucessão do presidente Michel Temer. Pois Ciro, segundo as pesquisas, é
quem herdaria de Lula a maior quantidade de votos.
Segundo Dino, “o ponto de interrogação que está dirigido, sobretudo ao
PT, é se nós queremos uma eleição apenas de resistência, de marcar
posição, eleger deputados, ou ganhar a eleição presidencial”. E aduziu:
“Temos chance de ganhar porque o pós-impeachment deu errado. O fracasso
do Temer é o fracasso da alternativa que se gestou a nós.”
O governador do Maranhão é mais um a descartar a candidatura de Lula e a
sugerir apoio a Ciro. O primeiro foi Rui Costa (PT), da Bahia. Jaques
Wagner (PT), ex-governador baiano, ex-ministro de Lula e Dilma, e agora
candidato ao Senado pensa como Dino e Costa, embora tenha visitado Lula e
saído de lá dizendo que só “existe plano L”.
O período de luto da esquerda pela morte precoce da candidatura de Lula
começa a passar a cinco meses das eleições. Por razões compreensíveis,
porém, não passará tão cedo para o PT. Se depender de Lula, simplesmente
não passará. Ele mandou dizer pelo teólogo Leonardo Boff que é
“candidatíssimo”. O PT é seu refém.
extraídaderota2014blogspot
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