O Globo
Diante
da possibilidade de fechar um acordo de delação premiada com o
Ministério Público Federal, o ex-ministro da Casa Civil Antônio Palocci
teria relatado a seus novos defensores, os criminalistas Antônio Bretas e
Tracy Reinaldet dos Santos, responsáveis por tentar o acordo, que
metade da propina oriunda da empresa de sondas Sete Brasil e destinada
ao PT teria como principal beneficiário o ex-presidente Luiz Inácio Lula
da Silva.
A nova versão de Palocci para as vantagens indevidas investigadas no
âmbito da Operação Lava-Jato foi publicada na edição desta quinta-feira
do jornal Valor Econômico.
Ainda segundo a publicação, as informações também constariam de uma
eventual delação do ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque,
que tenta fechar um acordo com os procuradores há mais de um ano.
O Valor informa
que Palocci teria relatado uma reunião em que executivos da Sete Brasil
e da Petrobras questionaram a divisão de propina. Segundo Palocci, ele
teria respondido aos executivos que a divisão seria diferenciada em
relação ao reparte corrupto feito em outros casos porque metade do
dinheiro iria obrigatoriamente para o ex-presidente Lula.
Lula nega qualquer vantagem indevida e já afirmou que Palocci é seu
amigo e que ele não tem preocupação com uma possível delação do
ex-ministro.
extraídaderota2014blogspot
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