Obama sai íntegro da Casa Branca, e Lula, 'o cara', entra para a história como o maior corrupto da história do Brasil

Obama chega ao fim  do mandato com uma popularidade ao redor de 56%. É muito num país em que o cidadão não dá a mínima para a figura do presidente da República - afinal, independe do que faz ou não o inquilino da Casa Branca.

O americano levanta cada manhã e vai trabalhar. Literalmente. Se lixa para o que diz, ou não, o chefe de Estado de plantão.

A democracia dos Estados Unidos está sobretudo na liberdade de seu cidadão buscar a oportunidade de ganhar a vida longe da política e, sobretudo, dos políticos.

O governo garante a segurança, a infra-estrutura, a educação, a saúde...

Não importa se é democrata ou republicano.

Como Obama passa sem traumas pela Casa Branca, explica-se a popularidade.

Qualquer americano que necessite de atendimento num hospital é aceito de cara. Não precisa preencher uma ficha na recepção, menos ainda pagar caução. Depois...

Se, após o tratamento, receber a conta, pagará 'alguma coisa do total'. Se tiver condições.

Liso, diz que não tem como.

A conta vai para os ricos, como ouvi em Nova York uma médica e um funcionário de um hospital afirmar, quando procurei saber como seria o processo para cobrir as despesas de um parente que ficou internado 26 dias.

No hospital, havia pacientes claramente da classe média americana e outros no 'quarto' ao lado que poderiam ser 'homeless'.

É assim que funciona.

Obama foi um bom presidente, fora de dúvida.

Populista, mas que fez o dever de casa. Por isso sai respeitado. Como entrou.

Ao contrário dos populistas latino-americanos, como Luiz Inácio Lula da Silva. Que entrou como operário - o que muito sensibilizou o sociólogo FHC, que lhe repassou a faixa - e hoje não consegue ir ao boteco da esquina.

Para fugir aos gritos de 'ladrão, ladrão...'

Por oportuno, vale lembrar que Obama veio ao Brasil no auge do mensalão e, para espanto geral, declarou que "Lula é o cara".

Com efeito, se Obama sai íntegro da Casa Branca, Lula entra para a história como o maior corrupto da história do Brasil, para desgosto de Adhemar de Barros e Paulo Maluf

Há populismo e populismo.
























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