Com Blog do Felipe Moura Brasil - Veja
O cerco da Lava Jato e do impeachment continua encurralando os três
– Dilma: “Nós precisamos estabilizar as contas públicas” (que ela mesma
fraudou). “A CPMF é crucial para isso” (ou seja: o povo paga a conta).
– Folha:
“TCU pode obrigar governo a pagar os R$ 40 bilhões de pedaladas
fiscais” (ou seja: de dívidas do Tesouro com os bancos públicos).
Fraudou, tem de pagar: em dinheiro e com o impeachment de Dilma.
– Globo: “Governo corta verbas de sete programas sociais”, que Dilma
jurava que não ia cortar. Mentiu para o povo. Ela sabia que não tinha
dinheiro.
– FHC e o senador Aécio Neves (PSDB-MG) disseram a
jornais argentinos que Dilma já não governa o país. “Seria melhor para a
história e para ela dizer: ‘Eu renuncio'”, disse FHC. Seria melhor para
a história e para FHC ele dizer: “Quero o impeachment.”
– Aécio: “O PT manipulou os indicadores fiscais e sociais, interferiu
nas empresas públicas para financiar suas campanhas eleitorais. Todas
essas ações atingiram o seu nível mais elevado no ano passado, para
garantir a reeleição de Dilma”.
Traduzindo: o banco não paga a nossa conta quando nosso dinheiro acaba,
mas Dilma deixou os bancos públicos pagando ilegalmente as contas
estouradas de seu governo e fingiu que tinha dinheiro em caixa para
prometer aos eleitores um monte de programas que sabia que não poderia
entregar.
– Globo: Dilma Rousseff gasta duas vezes mais do que a rainha Elizabeth II. A rainha Dilma II custa caro demais ao Brasil.
– Polícia Federal abriu inquérito
sobre irregularidades na campanha de Dilma. Advogados do
PMDB vêm tentando dar um jeito, sem sucesso, de livrar Michel Temer da
eventual cassação da chapa. Enquanto isso:
– Eduardo Cunha (PMDB-RJ) já atua para
fazer seu sucessor na Presidência da Câmara, que ele deixaria para
tentar salvar seu mandato de deputado, como fez o senador Renan
Calheiros em 2007 ao sair da Presidência do Senado após envolvimento em
escândalos. Cunha, antes, deveria acolher o pedido de impeachment (que
será protocolado na terça-feira).
– Obviamente, o governo quer um presidente da Câmara governista; a
oposição, um “oposicionista da gema”; e Cunha, um clone para negociar
com os dois lados o que for melhor para ele.
– Cunha, segundo a Folha, não descartou acolher o pedido: “Ficarei na
saia justa porque será a primeira peça que efetivamente contempla as
exigências legais e constitucionais”. Recado dado ao governo.
– Dilma comentou, no domingo, as denúncias contra o ainda deputado federal Eduardo Cunha: “Eu lamento que seja com um brasileiro.” Dilma comentou, em 2009, as denúncias contra o
ex-ministro José Dirceu, cujo mandato de deputado federal já havia sido
cassado: “Não tenho conhecimento de que Dirceu tenha beneficiado
instituições financeiras. Acho o ministro José Dirceu um injustiçado.
Tenho por ele um grande respeito”. Como diria ela própria: dois pesos,
duas medidas.
– Parlamentares são bem remunerados. O enriquecimento ilícito deles para
ter um padrão Porsche de vida é de uma cafonice, de uma caipirice sem
tamanho.
– Valor:
“Oposição reforça necessidade de convocar Lula à CPI do BNDES”, após o
Brahma ter dito ao MPF que pode ter entregado ao então ministro Fernando
Pimentel uma carta do governo cubano solicitando financiamento do
BNDES. Lula tem de ser convocado e emparedado na comissão; e suas
manobras para salvar a própria pele, devidamente ridicularizadas.
Aguardo os vídeos.
– Lauro Jardim, no Globo: “Passou meio batido, mas a CPI do BNDES
aprovou um requerimento obrigando que o BNDES envie todos – repita-se,
todos – os contratos de financiamento acima de 50 milhões de reais
feitos no governo Lula. O banco terá que entregar a papelada no dia
26.” Repita-se: Luciano Coutinho, presidente do BNDES, é parceiro de
Lula no Foro de São Paulo desde 1990. A CPI tem de conferir se não
haverá páginas faltando.
– Dilma: “O presidente do PT pode ter a opinião que ele quiser. Mas não é
a opinião do governo. Se eu disse que não é a opinião do governo, o
ministro [Joaquim] Levy fica”. Faltou completar: senão eu caio.
– Levy foi só pedir um cafuné de Dilma após os ataques que recebeu de Lula. Dilma deu o cafuné, com direito a ‘foot massage’.
– PSB quer ter Alckmin como candidato a presidente do Brasil em 2018,
segundo a Folha. O partido notou seu “descolamento” do “tradicional
perfil conservador” – dadas suas posições petistas contra o impeachment e
a redução da maioridade penal – e aposta no acirramento da disputa
interna com Aécio no PSDB para ganhar o governador de São Paulo. Vá,
Alckmin: assuma-se de uma vez um socialista.
extraídaderota2014blogspot
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