APÓIO RODRIGO DELMASSO DEPUTADO DISTRITAL 19123
Por Milton Pires
Cada
vez que alguém procura entender os conflitos, perseguições, delações
premiadas e denúncias que existem dentro de uma organização criminosa
como é o Partido dos Trabalhadores a dificuldade é grande. Esse problema
surge por um motivo muito simples: a tendência geral das pessoas é
olhar para o PT como se fosse um bloco... Um partido único... Uma
espécie de “religião” muito bem definida com dogmas e santos que não
podem ser provocados. Aí começa, desde o início, o erro fundamental: o
PT não é um partido no sentido tradicional; é o próprio movimento
revolucionário em ação.
Recentemente
escrevi que a eventual vitória de Marina Silva em 2015 seria a
continuidade do projeto marxista para o Brasil ...seria a permanência da
revolução gramsciana e o império do ONGuismo, do ativismo e da
democracia direta. Seria, como eu disse uma vez, mais uma “volta do
parafuso”. Continuo dizendo a mesma coisa, mas quero apenas acrescentar o
seguinte: nada disso significa paz e consenso dentro de uma organização
criminosa envolvida com o tráfico de cocaína na América Latina que teve
alguns de seus líderes presos na Penitenciária da Papuda e outros
ameaçados (permanentemente) de para lá serem enviados.
Em
outras palavras, afirmo que está longe de ser um consenso a ideia do PT
“sair na boa” do governo federal. Isso colocaria uma legião de
vagabundos corruptos que ocupam cargos de confiança nos mais diversos
segmentos da administração pública em uma péssima situação e faria,
ainda, com que uma série de criminosos muito maiores perdessem
privilégios de defesa que agora a posse da máquina federal lhes garante.
Quando
pensamos no PT devemos em primeiro lugar ter em mente que a “revolução
consome seus filhos”... É algo semelhantes àquilo que acontece com os
filhotes de uma leoa quando um novo macho assume o controle do bando –
são todos mortos pelo novo rei para que a mãe, parando de amamentá-los –
entre no período fértil e acasale novamente.
Não
haverá ruptura nem retrocesso no movimento revolucionário com a chegada
da “santinha da floresta” ao poder, mas haverá alto preço a ser pago
dentro da própria máquina pública. Existe, em todos os níveis de
administração petista, uma legião de alcoólatras, pederastas, amigos de
traficantes e vagabundos em geral que PRECISA ceder seu cargos...
Eles
são filhotes que precisam morrer para que a administração “engravide
novamente”. Ocorre que dessa vez veremos um processo de substituição que
vai apresentar alguma diferenças – todas elas tem a ver com o quase
esquecido Decreto 8243 e as chamadas “plataformas de deliberação
digital”.
Em
outras palavras: o governo que está para chegar pretende governar com
um modelo de democracia direta fortemente baseado nas conferências
virtuais e naquilo que nelas se decide. Exemplo recente disso que estou
afirmando foi a entrevista dada pela candidata Marina Silva em que a
mesma citou esse processo quando perguntada sobre como haviam sido
feitas as propostas do futuro governo em relação à comunidade LGBT no
Brasil.
A
resposta desesperada de determinado segmento do partido religião foi
aquela em que eles se consagraram como melhores – destruição de
reputações. Querem a qualquer custo provar que a “inimiga” (pois o PT
não tem adversários, mas inimigos) política e seu marido estavam
envolvidos com tráfico de madeira na região norte do Brasil e o fazem
porque sabem que estão para sair...
Percebem
o poder escapando de suas mãos... Entendem que vão perder cargos de
confianças, gerências, coordenações, secretarias... Enfim, uma
quantidade sem nome e sem número de funções em que a parte inferior da
ralé petista não pode esperar consideração nenhuma dos seus “irmãos da
floresta” que vem para governar o Brasil...
A
máquina pública precisa entrar no cio novamente e para isso precisa
parar de amamentar seus rebentos... Hora da morte dos atuais filhotes –
Sinto muito por você, Leãozinho.
Milton Simon Pires é Médico.





0 comments:
Postar um comentário