A elite branca do Brasil e o racismo do companheiro
mais igual
a propósito de um racista ordinário
Paulo Roberto de Almeida
Sobre
esta informação: Em evento do PT em Pernambuco, Lula menosprezou e
desqualificou os manifestantes que vaiaram a presidente Dilma na abertura da
Copa do Mundo, alegando que o protesto partiu de uma "elite branca".
Eu sou branco, embora não de olhos azuis, e também sou da elite, mas
apenas atualmente, embora tenha vindo de um lar pobre, com pais semi-
alfabetizados e avós analfabetos (como a mãe do Lula, que, segundo ele, nasceu
analfabeta, coitada).
Não subi na vida “pikettyando”, ou seja, herdando fortuna e fazendo
render um capital que eu nunca tive. Aliás, não tenho fortuna, longe disso, mas
modestas reservas que adquiri ao longo de toda uma vida de trabalho, desde
muito jovem, ainda quando criança. Sim, trabalhei desde cedo, quando criança,
pois isso era necessário para o sustento e a sobrevivência da família; mas isso
não me fez nenhum mal, ao contrário: ensinou-me o valor do trabalho duro e a não
esperar caridade de nenhum ente estatal (como certos aposentados fraudulentos e
outros indenizados do período militar ainda mais fraudulentos, que andam por
aí, arrotando políticas de igualdade social).
O fato é que meus vencimentos de funcionário público me colocam
atualmente entre a elite do país, mas aviso desde já que não tenho cargo de
confiança dado pelo partido totalitário, nem faço parte de algum conselho de
empresa estatal, dessas que são afundadas por decisões irresponsáveis (ou
deliberadas) de companheiros incompetentes.
Estou involuntariamente situado na elite branca do país pela minha
renda, mas não pertenço a essa elite mafiosa que atualmente controla o Estado
(e dele retira muito mais renda do que o normalmente esperado); tampouco
pertenço a essa nova elite racista, que vem promovendo o racismo e o Apartheid
no Brasil, ao separar os brasileiros em afrodescendentes de um lado, e todo o
resto da população, do outro. Aliás, repudio e abomino esse e todos os demais
tipos de racismo.
Sou da elite, mas eventualmente poderei deixar de ser, se a inflação e
políticas econômicas irresponsáveis, como as atualmente implementadas por
companheiros ineptos e ignorantes em economia, corroerem os meus rendimentos e
liquidarem a minha poupança. Tampouco espero grande coisa da aposentadoria
estatal, e pretendo continuar trabalhando depois de me aposentar do serviço
público, aos 70 anos (não antes, como certos fraudadores), e até quando minhas
forças o permitirem.
Pois bem, depois de ouvir dizer que o ex-presidente acusou uma suposta
“elite branca” de ser responsável por ofensas à sucessora no cargo, minhas
declarações são estas: considero o Sr. Lula da Silva um mentiroso contumaz, um
fraudador renitente e reincidente, um demagogo incurável, um aproveitador da
pior espécie, um oportunista ordinário, e um racista abominável, e é por isso
que acho que ele deveria ser processado por racismo, por membros da elite
branca, aliás pela mesma lei que supostamente deve enquadrar brancos que façam
discriminação racial contra negros (a lei é cega e geral).
Eu não o farei porque estou fora do país, mas apoio qualquer iniciativa
para acusar formalmente perante a justiça esse racista divisionista que traz
vergonha ao país.
Sou branco e da elite, Sr. Lula, mas não pertenço à sua elite, e tenho
vergonha de ter tido um racista como presidente.
Paulo Roberto de Almeida
Hartford,
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