REINALDO AZEVEDO
A
presidente Dilma Rousseff, a criatura, participou da convenção do PT
baiano que oficializou a candidatura de Rui Costa ao governo do Estado.
Disse que estava feliz por estar lá no momento em que seus “adversários
apelam para o ódio, apelam para os xingamentos e apelam para a política
desqualificada”.
De novo
essa conversa! Muito bem! Desafia-se aqui qualquer petista a demonstrar
em que momento as oposições recorreram a esses expedientes. Isso nunca
aconteceu! O PT, sim, é um “odiador” profissional. Quando, em 2003,
Lula, o criador, lançou a tese vigarista da “herança maldita”, estava
fazendo o quê? Amando? Até porque a herança era bendita. Quem xingou
Dilma no Itaquerão não foi a oposição, mas os torcedores.
Lula
também estava presente, claro! O homem falou, ora vejam, da necessidade
de uma reforma que moralize a política. O chefão petista que, até agora,
nega a existência óbvia do mensalão, se apresenta como um moralizador.
Parece piada. O PT, como sabemos, insiste em fazer um plebiscito para
arrancar uma constituinte exclusiva para fazer tal reforma. O expediente
só seria benéfico ao próprio partido.
O
ex-presidente estava mesmo propenso à piada. Afirmou que o tal “mercado”
nunca apoiou o PT, o que, obviamente, é mentira. Basta ver as doações
que os petistas receberam e recebem do tal “mercado”. Aliás, é do
próprio Lula a frase de que o setor financeiro nunca lucrou tanto como
em sua gestão, o que é verdade.
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