Hoje,
cada cidadão americano e todas as pessoas do Ocidente precisam largar o
churrasco no quintal e seus divertimentos e olhar com muita atenção, um
olhar demorado e firme, para a engenharia que está sendo feita no
Iraque, pois a vida tal como nós a conhecemos em breve irá mudar. Para
os americanos, o Iraque está a meio mundo de distância. Para outros, ele
está muito mais próximo. No entanto, em breve e para todos ele irá se
tornar algo muito pessoal para todos nós.
A
América, o Ocidente e o mundo estão testemunhando o desenrolar de um
dos eventos geopolíticos mais significativos do último século no Iraque e
em todo o Oriente Médio. Mas poucos compreendem inteiramente a
enormidade daquilo que está sendo visto. São ainda mais raros os que
compreendem o panorama como um todo ou que pensam com a amplitude
necessária; este panorama, como tudo o mais, não é aquilo que aparenta
ser. Nós estamos testemunhando o segundo ato de uma trama sobre a qual
escrevi anteriormente, na qual está sendo armado o palco para a III
Guerra Mundial. Nosso mundo, tal como o conhecemos, em breve irá mudar e
ninguém sairá impune dos eventos que estão sendo orquestrados pelos
roteiristas e diretores globalistas.
O
americano médio subitamente está vendo um caos inesperado, morte e
destruição no Iraque. As lideranças eleitas, os meios de comunicação e
as tietes dos políticos das facções partidárias estão apresentando estes
eventos como sendo algo lamentável e imprevisível, ou até pior, como
uma consequência da suposta incompetência do Traidor-no-Comando
(1) e seu grupo de bandoleiros empedernidos. Estes acontecimentos,
contudo, não estão ligados à incompetência nem eram imprevisíveis. Ao
contrário disso, nós estamos assistindo a cena de abertura do “Segundo
Ato”, que é o posicionamento final dos protagonistas em direção à III
Guerra Mundial tal como sempre se tencionou e durante tanto tempo foram
feitos os preparativos, esforço desconjuntado apenas por um breve
introito devido à exposição pública do caso Benghazi.
Resumidamente,
a primeira parte dessa última trama que se desenrola no palco global
iniciou com o conto fictício da Primavera Árabe que supostamente foi um
movimento de insurreição feito por guerreiros pela liberdade contra
tiranos opressores. Ela não foi nem um movimento espontâneo, nem um
engenho arquitetado pelas mãos dos defensores da liberdade. Ela foi uma
operação da inteligência ocidental elaborada para mudar o equilíbrio do
poder tendo em vista os eventos e as ações futuras na trama desenvolvida
nesse palco que é o mundo. Um ato muito importante nessa peça envolveu a
Líbia e a deposição do líder da Líbia Muammar Kaddafi, tal como
detalhei na minha coluna intitulada 'Unmasking the Embassy Threat' escrita em 03 de agosto de 2013.
Numa coluna anterior de 08 de outubro de 2012 intitulada 'Lemmings...No precipício da III Guerra Mundial'',
eu dei o alerta de que “nós estamos no precipício de um conflito
global, a III Guerra Mundial. O assassinato do embaixador Stevens e de
outros americanos na Líbia fora meramente um prelúdio, tal como as cenas
que abrem os filmes do James Bond, mas não tínhamos compreendido ainda
como aquilo se relacionava com o resto do script. Durante a 'Primavera Árabe' nós imaginamos que assistíamos trailers
para vários filmes diferentes antes da exibição da atração principal,
porém, sabíamos muito pouco sobre quão tênue era o liame que amarrava
esses diversos trailers à ponta final. O espetáculo já havia começado.” Nós estamos agora exatamente no ato de abertura depois do intervalo.
Tal
como escrevi, “Se o roteiro se passar da forma como foi escrito, a
geopolítica mundial e o equilíbrio de poderes poderá, e muito
provavelmente irá, mudar na sua integralidade no próximo abrir das
cortinas. Ninguém sairá impune perante os eventos que estão porvir.”
E agora, cá estamos. Seguindo-se à abertura das cortinas, nós estamos
vendo o Estado Islâmico do Iraque e Síria (ISIS, na sigla em inglês)
(2), uma organização patrocinada pela CIA e pelo Departamento de Estado,
obtendo o controle do Iraque com relativa facilidade. Um indício são as
câmeras de vídeo e a atenção da audiência voltadas para a embaixada dos
Estados unidos em Bagdá, como um flashback para o resgate aéreo
de 30 de abril de 1975 na Queda de Saigon (3). O avanço da marcha do
ISIS seguirá tal como planejado, porém não irá estancar em Bagdá.
Sua proa está voltada para a Síria e tem a sua alça de mira apontada
para a remoção do Bashir al-Assad do poder.A evidência de uma operação financiada pelo Ocidente
É improvável que você venha a ver na televisão uma multitude de pick-ups novas da Toyota ou armamento militar da OTAN ou do Ocidente sendo utilizado pelo ISIS que é patrocinado pela Irmandade Muçulmana, uma vez que os agentes das potências globais preferirão manter tais imagens longe de qualquer um na América que possa estar prestando atenção. Foi o atual Secretário de Estado, John Kerry, seguindo a diretriz dada pelo seu predecessor, a Hillary Rodham Clinton, e obediente ao Traidor-no-Comando, que é um fantoche da manipulação globalista, quem – ao fazer seu tour pelo Oriente Médio no final de dezembro de 2013 – deu para o ISIS a carta branca para “fazer o que vocês quiserem” tendo em vista que os Estados Unidos não iriam interferir. Os Estados Unidos não iriam apenas recuar, nós deixaríamos também nossos equipamentos e armamentos militares intactos para que o ISIS pudesse fazer o seu sacrifício sangrento bem ao típico estilo Wahhabi.
É
improvável que as organizações de mídia venham a revelar que o
desenvolvimento do ISIS estava em preparação há anos, inicialmente
desenvolvendo-se como “A Organização para o Monoteísmo e Jihad” (JTJ) em
2004 e depois como a al-Qaeda no Iraque. Em 2006, eles alteraram seu
nome para Estado Islâmico do Iraque e mais recentemente para o Estado
Islâmico do Iraque e Síria (ISIS) que é como são conhecidos hoje.
É
ainda mais improvável que você venha a ouvir alguma coisa quanto ao
financiamento do ISIS – que é talvez a organização terrorista mais
densamente patrocinada no mundo. Mesmo antes do ISIS tomar Mossul e
fazer uma pilhagem de centenas de milhões de dólares nos bancos
iraquianos, na semana passada, documentos contábeis do ISIS
capturados durante operações no Iraque revelaram que antes de invadir
Mossul o seu patrimônio líquido era de, no mínimo, $900 milhões. Qual a
origem desse montante tremendamente considerável? Uma avaliação desses
meticulosos registros financeiros descobriu que muitas das riquezas em
posse do ISIS são oriundas de campos petrolíferos confiscados no leste
da Síria nos meses anteriores deste ano. Sim, da Síria. E agora eles
possuem um patrimônio líquido de mais de $2 bilhões, ou, segundo algumas
especulações, em torno de $200.000 para cada terrorista dos ISIS. Não
se trata de uma farroupilha, um grupo de terroristas espontaneamente ou
oportunisticamente reunidos e carentes de apoio, embora a narrativa
Obama-Hillary-Rice-Benghazi esteja novamente sendo divulgada, dessa vez
no Iraque.
Baseando-se
apenas nos ativos financeiros e no equipamento militar deveria ser
óbvio para qualquer pessoa minimamente atenta que o ISIS é algo criado e
mantido por agências de inteligência do ocidente encabeçadas pelos
Estados Unidos e financiado em parte por meio da Irmandade Muçulmana,
uma organização que tem o seu próprio quartel-general localizado dentro
da nossa Casa Branca, do nosso Departamento de Estado e da CIA.
O panorama amplo
Os acontecimentos de hoje não estão ocorrendo num vácuo. Eu escrevi muitas vezes sobre a significação de Benghazi, um tabu mortal da mídia e da política norte-americana. O ataque à Benghazi que ceifou a vida de quatro americanos foi um evento planejado na dimensão dos estados nacionais, um cavalo de guerra da Rússia para expor o fluxo de armas do norte da África para a Síria, Turquia, Jordânia e outras regiões estratégicas com o único propósito de derrubar Assad e instalar um governo da Irmandade Muçulmana, tal como ocorreu no Egito. A despeito das quatro tentativas de acusar Assad por crimes contra a humanidade, inclusive com o uso de armas químicas, as mídias não corporativas denunciaram tais ataques como aquilo que de fato eram: ataques de falsa bandeira. Por conta disso, os globalistas tiveram de acionar o “plano B” para derrotar Assad.
Os acontecimentos de hoje não estão ocorrendo num vácuo. Eu escrevi muitas vezes sobre a significação de Benghazi, um tabu mortal da mídia e da política norte-americana. O ataque à Benghazi que ceifou a vida de quatro americanos foi um evento planejado na dimensão dos estados nacionais, um cavalo de guerra da Rússia para expor o fluxo de armas do norte da África para a Síria, Turquia, Jordânia e outras regiões estratégicas com o único propósito de derrubar Assad e instalar um governo da Irmandade Muçulmana, tal como ocorreu no Egito. A despeito das quatro tentativas de acusar Assad por crimes contra a humanidade, inclusive com o uso de armas químicas, as mídias não corporativas denunciaram tais ataques como aquilo que de fato eram: ataques de falsa bandeira. Por conta disso, os globalistas tiveram de acionar o “plano B” para derrotar Assad.
Hoje,
os agentes globalistas estão utilizando o ISIS para marchar sobre Bagdá
e sobre a Síria através de um novo canal aberto no front sudeste
[da guerra Síria] através do Iraque. Eles estão utilizando nossos
ativos e nosso encorajamento para fazê-lo, situação que deveria fazer os
americanos questionar sobre “pelo quê os 4500 soldados norte-americanos
morreram?” Conforme o Iraque vai sendo transformado numa nação-estado
conhecida como Estado Islâmico do Iraque e do Levante (ISIS) relacionado
a terroristas da linha dura da al-Qaeda e do Talibã, resta-nos lembrar
da tristeza e do ultraje de cada família americana que foi tocada
pessoalmente pela morte, pelo desfiguramento, ou pela invalidez
permanente dos seus amados nas forças armadas. A areia e o solo de uma
terra muito distante precisa ainda absorver todo aquele sangue que foi
derramado declaradamente pela liberdade entremeada por um fervor
patriótico, roteiro dramático escrito nos estúdios globalistas. Talvez, a
revelação de que nós iríamos entregar as rédeas do controle do Iraque,
informação conhecida apenas pelos escritores do plano globalista e por
certos membros do elenco, seja a razão pela qual os veteranos que
retornaram de lá acabariam sendo – um dia – considerados como uma ameaça
de terrorismo doméstico, tendo em vista que esta seria uma reação
compreensível para uma farsa e uma traição.
O panorama amplo sempre foi a Síria por meio da “Corrida da morte para Damasco”
tal como detalhei numa coluna em 20 de janeiro de 2014. O panorama
amplo de tudo isso sempre foi derribar Assad e conquistar a Síria. Desse
modo, quando tudo isso for desvendado – e isso vai acontecer – podemos
antecipar que irá explodir em direção ao leste, para a Arábia Saudita,
para o mar arábico, o norte do Irã e ao longo de toda a faixa até o
Estreito de Ormuz. E quando isso acontecer – e aqui não há espaço para
“se” acontecer – este ataque não irá danificar apenas o transporte
marítimo e o livre trânsito do petróleo para os mercados ocidentais, ele
irá também assassinar o dólar e, junto dele, as esperanças e os sonhos
não apenas dos Estados Unidos, mas de toda a civilização ocidental.
O
objetivo final é destruir o dólar americano por meio de um cavalo de
guerra da Rússia enquanto o Traidor-no-Comando, seu bando de criminosos e
seus financiadores globais escondem-se sob o pretexto da negação
plausível. Isto significa a destruição da classe média através do
armagedon econômico, vis-à-vis com a destruição do dólar, etapas
necessárias para criar uma nova ordem econômica global e, finalmente,
operar a destruição da soberania dos Estados Unidos.
Por
fim, talvez, ambos os lados de um espectro político falso e suas
respectivas tietes compreenderão porque muitos entre nós estamos tão
preocupados a respeito da elegibilidade Constitucional do Barack Hussein
Obama na ocupação do cargo mais elevado dessa nação. Nunca se tratou de
uma distração, mas matéria que diz respeito à fidelidade aos Estados
Unidos. Veja você o que está se armando e pergunte para você mesmo sobre
para quem o Obama está verdadeiramente trabalhando. Com toda a certeza
não é para a população dos Estados Unidos da América.
Notas do tradutor:
1 - O autor usa a expressão Renegade-in-Chief, no artigo mencionado ele explica que a Agência de Comunicações da Casa Branca (WHCA, em inglês) junto com o Serviço Secreto dos Estados Unidos tem como prática dar um codinome para os presidentes. O escolhido para o Obama foi: “Renegado”. Diz o autor: “Como é possível explicar a precisão excepcional com que a WHCA forneceu para o Serviço Secreto dos Estados Unidos o codinome não muito secreto do Barack Hussein Obama logo no início do seu reino? Eis o codinome do Obama: Renegado. Segundo o dicionário Merriam-Webster, um renegado é definido como “um indivíduo que rejeita comportamento ordeiro ou convencional.” Sinônimos para renegado incluem fora da lei, radical e traidor. (…) Pense sobre isso. Logo após a sua nomeação pelo partido, alguém de dentro da WHCA tinha de escolher um codinome para o Obama e ela escolheu “Renegado”. De (aproximadamente) 171.000 palavras listadas no Dicionário da Língua Inglesa de Oxford, a palavra que sugere alguém com atitudes de traidor, fora-da-lei e radical foi escolhida antes que o Obama assumisse o cargo. Quais as chances! Quem é este grande mestre da magia e do psiquismo extraordinário que simplesmente conseguiu ver o reino futuro de tirania, desrespeito a lei, e traição do Obama, fazendo assim seu codinome coincidir perfeitamente com a sua agenda? (...) ”
2 - Referências para o entendimento da situação dos Cristãos Iraquianos:
- Notícia – Iraque: Cristãos fogem de Mossul depois do ataque [do ISIS].
- Documentário sobre o histórico recente e a situação humanitária – Iraque: Quo Vadis.
- Entrevista, Dom Louis Sako, Bispo da Arquidiocese de Kirkuk, Iraque – Os Cristãos são um alvo fácil.
- Documentário – Iraque: Santos e Mártires (parte I) e Iraque: Santos e Mártires (parte II).
- Entrevista, Joseph Kassab, Diretor Executivo da Federação Caldeia, EUA – O extermínio do povo ancestral do Iraque.
- Entrevista, Dom Basil Casmoussa, Arcebispo Sírio-Católico de Mossul, Iraque – 80% do povo deseja deixar o Iraque.
- Notícia (Epoch Times / Gospel Prime) – Organização terrorista ISIS quer formar seu próprio país.
3 - O autor faz menção à Queda de Saigon em 1975,
evento onde o exército americano entregou a capital do Vietnã do Sul
aos exércitos comunistas do Vietnã do Norte. A queda de Saigon foi
precedida por uma imensa operação de resgate aéreo de milhares de civis e
militares americanos bem como de civis sul-vietnamitas ligados ao
regime. Os vídeos e imagens da época mostram cenas de imenso desespero e
terror da população que foi abandonada à própria sorte. Um dos eventos
ligados à Queda de Saigon foi o Terror e Genocídio Cambojano. Apenas
duas semanas antes da capitulação americana, o Khmer Vermelho conquistou
a capital do Camboja, Phnom Penh. Imediatamente após esta conquista os 2
milhões de habitantes da capital foram deslocados para o interior do
país, iniciando um processo brutal de ruralização comunista do Camboja.
Dinheiro, propriedades, livros e religiões foram proscritas. Em menos de
quatro anos de regime comunista 25% dos 8 milhões de cambojanos foram
exterminados (1.7~2.5 milhões de mortos) por fome e exaustão, dezenas de
milhares foram torturados e mortos nas prisões.
O caso todo é um exemplo perfeito de como a imbecilidade dos movimentos pela paz mundial, das ideias hippies condensadas no 'faça amor, não faça guerra'
fomentada por artistas como John Lennon (e o seu “Imagine”) e por
drogados ignorantes como Jimmy Hendrix, Janis Joplin, etc., e
pseudo-intelectuais produzem consequências monstruosas e prejudiciais. Lênin disse em 1922: “O objetivo final da paz é simplesmente chegar ao controle mundial comunista.”
Fonte: Canada Free Press
Tradução e comentários: Francis LauerFonte: Canada Free Press
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