Fernando Assunção
O mundo realmente nunca mais
será o mesmo depois da revolução tecnológica. Mais do que isto, o mundo
jamais será o mesmo depois da chegada do WhatsApp.
Hoje, caminhando pela calçada, vi um senhor simples, na faixa dos 70 anos, de chapéu de palha, botina, face surrada pelo trabalho, provavelmente na roça e em suas mãos um smartphone; ele, naturalmente, mexendo no “zapzap”.
Esta verdadeira revolução “tecnocultural” chegou transformando e até mesmo, em alguns casos, rompendo costumes e tradições. Ao menos, tenho essa percepção acerca de um dos pontos mais delicados dessa interação excessiva “ homem X revolução tecnológica 4.0”. Ou será que alguém vai dizer que os almoços de família não mudaram nos últimos tempos? E que o famoso barulhinho de nova mensagem não mexe com o sentimento, expectativa e com a atenção no que está à sua frente, nestas ocasiões.
É fato! Este “ícone verdinho”, que quase causou uma guerra civil em 2016, quando suspenso pela justiça por 48 horas, causa mudanças no comportamento das pessoas; alguns indesejáveis, como o distanciamento “olhos nos olhos”, outros positivos, aliás, muitos; também, amplamente já conhecidos por todos: modernidade, rapidez nas informações, ferramenta de trabalho, possibilidade de participar dos acontecimentos de familiares e amigos distantes, dentre outros. E, é possível avaliarmos essas mudanças em nosso próprio meio, vejo, por minha mãe. Resistente às mudanças, recebeu seu celular que continha o aplicativo e demorou cerca de 50 dias para ligar o aparelho. Após sua ativação, mais uns 30 dias para aceitar ativar o sistema de mensagens instantâneas. Recentemente, mamãe, reclamou que ao fazer o “download”, o “Whats” estava travando, “problema” que a deixou brava, pois não conseguia receber e nem enviar mensagens para as amigas. Questão resolvida pela operadora, ela voltou a sorrir! Onde estava mesmo aquela resistência ao novo e à tecnologia?
Como tudo na vida, o detalhe entre o veneno e o antídoto, é a quantidade! Sua correta administração, de maneira equilibrada, segue sendo a “grande senha”.
Uma pesquisa recente, divulgada no jornal Estadão, afirmou que cerca de 120 milhões de brasileiros usam WhatsApp mensalmente; veja o impacto disso em tudo que se faz: grupo do futebol, grupo da família, grupo do escritório, vips, amigos da faculdade, notícias, acima de 18 anos, promoção, vizinhos seguros, mães da escola, trabalho da turma e assim sucessivamente. Além disso, temos as listas de contatos, que abrem outro universo para buscar, influenciar, vender, comprar, movimentar, motivar e por ai vai. O aplicativo já é considerado por alguns especialistas em marketing como uma arma de guerra e que dará o tom das eleições 2018, provocando todo um rearranjo das plataformas de conteúdo dos veículos de comunicação. O número gigante do WhatsApp ultrapassa 1 bilhão de usuários, por todo planeta.
Por derradeiro, faço uma rápida ligação desta ferramenta de trabalho com os assuntos de responsabilidades das gestões públicas, como criar um canal on-line com o aplicativo, dando agilidade nas soluções pertinentes às demandas diárias apresentadas pela população. Um acesso rápido e de grande impacto social. Claro, isto já está ocorrendo em algumas cidades, mas é preciso incrementar, atualizar e efetivamente dar vida às plataformas de contato.
Por hoje, trago esse olhar tecnológico do nosso cotidiano e uma puxada para fazermos reflexões sobre o impacto do ícone verde em nosso almoço de domingo e em nossa vida.
Fernando Assunção - articulista político
EXTRAÍDADESONOTICIAS.COM
Hoje, caminhando pela calçada, vi um senhor simples, na faixa dos 70 anos, de chapéu de palha, botina, face surrada pelo trabalho, provavelmente na roça e em suas mãos um smartphone; ele, naturalmente, mexendo no “zapzap”.
Esta verdadeira revolução “tecnocultural” chegou transformando e até mesmo, em alguns casos, rompendo costumes e tradições. Ao menos, tenho essa percepção acerca de um dos pontos mais delicados dessa interação excessiva “ homem X revolução tecnológica 4.0”. Ou será que alguém vai dizer que os almoços de família não mudaram nos últimos tempos? E que o famoso barulhinho de nova mensagem não mexe com o sentimento, expectativa e com a atenção no que está à sua frente, nestas ocasiões.
É fato! Este “ícone verdinho”, que quase causou uma guerra civil em 2016, quando suspenso pela justiça por 48 horas, causa mudanças no comportamento das pessoas; alguns indesejáveis, como o distanciamento “olhos nos olhos”, outros positivos, aliás, muitos; também, amplamente já conhecidos por todos: modernidade, rapidez nas informações, ferramenta de trabalho, possibilidade de participar dos acontecimentos de familiares e amigos distantes, dentre outros. E, é possível avaliarmos essas mudanças em nosso próprio meio, vejo, por minha mãe. Resistente às mudanças, recebeu seu celular que continha o aplicativo e demorou cerca de 50 dias para ligar o aparelho. Após sua ativação, mais uns 30 dias para aceitar ativar o sistema de mensagens instantâneas. Recentemente, mamãe, reclamou que ao fazer o “download”, o “Whats” estava travando, “problema” que a deixou brava, pois não conseguia receber e nem enviar mensagens para as amigas. Questão resolvida pela operadora, ela voltou a sorrir! Onde estava mesmo aquela resistência ao novo e à tecnologia?
Como tudo na vida, o detalhe entre o veneno e o antídoto, é a quantidade! Sua correta administração, de maneira equilibrada, segue sendo a “grande senha”.
Uma pesquisa recente, divulgada no jornal Estadão, afirmou que cerca de 120 milhões de brasileiros usam WhatsApp mensalmente; veja o impacto disso em tudo que se faz: grupo do futebol, grupo da família, grupo do escritório, vips, amigos da faculdade, notícias, acima de 18 anos, promoção, vizinhos seguros, mães da escola, trabalho da turma e assim sucessivamente. Além disso, temos as listas de contatos, que abrem outro universo para buscar, influenciar, vender, comprar, movimentar, motivar e por ai vai. O aplicativo já é considerado por alguns especialistas em marketing como uma arma de guerra e que dará o tom das eleições 2018, provocando todo um rearranjo das plataformas de conteúdo dos veículos de comunicação. O número gigante do WhatsApp ultrapassa 1 bilhão de usuários, por todo planeta.
Por derradeiro, faço uma rápida ligação desta ferramenta de trabalho com os assuntos de responsabilidades das gestões públicas, como criar um canal on-line com o aplicativo, dando agilidade nas soluções pertinentes às demandas diárias apresentadas pela população. Um acesso rápido e de grande impacto social. Claro, isto já está ocorrendo em algumas cidades, mas é preciso incrementar, atualizar e efetivamente dar vida às plataformas de contato.
Por hoje, trago esse olhar tecnológico do nosso cotidiano e uma puxada para fazermos reflexões sobre o impacto do ícone verde em nosso almoço de domingo e em nossa vida.
Fernando Assunção - articulista político
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