#vamosmudarbrasilia
Por trás das grades, os mensaleiros Dirceu,Valdemar e Jefferson mobilizam partidos e negociam alianças para ampliar seus espaços de poder em Brasília e nos estados
A partir desta semana, a
monotonia entre corredores e celas será substituída por viagens diárias
para trabalho em escritórios. São presidiários — “reeducandos” no
vetusto linguajar de um dos juízes que os condenou por corrupção.
Têm mais de 40 anos no ativismo político. Foram liberados para serviços burocráticos à luz do dia, embora nunca tenham deixado de trabalhar na penumbra dos presídios: profissionais da política, tentam ampliar espaços de poder na eleição que acontece em 90 dias.
Mesmo com movimentos limitados à margem do frenesi da campanha, eles passaram os últimos seis meses empenhados em mostrar que não há muro de penitenciária capaz de impedi-los de participar do jogo eleitoral. À distância, José Dirceu (PT), Roberto Jefferson (PTB) e Valdemar Costa Neto (PR) entraram na disputa pelos governos federal e estaduais.
— Quem comanda é o Lula e os que estão presos — atestou Jorge Picciani, presidente do PMDB no Rio, ao explicar às repórteres Juliana Castro e Maiá Menezes a origem da aliança no estado de Dilma Rousseff e Lindbergh Faria (PT) com Anthony Garotinho (PR).
Ex-aliado de Lula e Dirceu, Picciani aprendeu a identificar as digitais de ambos na cena política fluminense. Testemunhou, por exemplo, como eles decapitaram sucessivamente as candidaturas dos petistas Vladimir Palmeira, Benedita da Silva e Alessandro Molon ao governo e à prefeitura da capital, em acordos com os ex-governadores Garotinho e Sérgio Cabral.
Têm mais de 40 anos no ativismo político. Foram liberados para serviços burocráticos à luz do dia, embora nunca tenham deixado de trabalhar na penumbra dos presídios: profissionais da política, tentam ampliar espaços de poder na eleição que acontece em 90 dias.
Mesmo com movimentos limitados à margem do frenesi da campanha, eles passaram os últimos seis meses empenhados em mostrar que não há muro de penitenciária capaz de impedi-los de participar do jogo eleitoral. À distância, José Dirceu (PT), Roberto Jefferson (PTB) e Valdemar Costa Neto (PR) entraram na disputa pelos governos federal e estaduais.
— Quem comanda é o Lula e os que estão presos — atestou Jorge Picciani, presidente do PMDB no Rio, ao explicar às repórteres Juliana Castro e Maiá Menezes a origem da aliança no estado de Dilma Rousseff e Lindbergh Faria (PT) com Anthony Garotinho (PR).
Ex-aliado de Lula e Dirceu, Picciani aprendeu a identificar as digitais de ambos na cena política fluminense. Testemunhou, por exemplo, como eles decapitaram sucessivamente as candidaturas dos petistas Vladimir Palmeira, Benedita da Silva e Alessandro Molon ao governo e à prefeitura da capital, em acordos com os ex-governadores Garotinho e Sérgio Cabral.
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