#vamosmudarbrasilia
“Israel nos dá comida e nós lhes devolvemos foguetes." “Aqui todos odeiam o Hamas, porém têm medo de dizê-lo publicamente.”
A
Faixa de Gaza converteu-se em um lugar estranho nos últimos dias. A
recente escalada de violência afetou a população, mas há os que apóiam
os ataques e foguetes do Hamas. Estes que apóiam, saem às ruas para
celebrar cada vez que o Hamas ataca algum ponto importante em Israel e,
em repetidas ocasiões, seguem as instruções do Hamás para servir como
escudos humanos. Entretanto, existe em Gaza um segundo grupo, que atua
de forma mais silenciosa por medo, que se opõe por completo às políticas
do Hamás na Faixa de Gaza.
Um chofer que trabalha em Gaza, Abu Eli (nome fictício), conta a jornalistas de AP sobre a realidade social na Faixa de Gaza: “Aqui todos odeiam o Hamas, porém têm medo de dizê-lo publicamente”.
Abu Eli não quis dar sua verdadeira identidade por medo de represálias
do Hamas, mas assegura que a maioria de sua vizinhança critica o Hamas
embora às vezes seja só de forma silenciosa, pelo medo que sentem. “Nossa
comida chega desde Israel, porém o que nós lhes devolvemos são foguetes
- foguetes que nem sequer fazem pequenos buracos na terra”.
Enquanto
o Hamas se esforça em lançar foguetes para Israel, governa uma
população que vive em crise constante pela escalada da violência. O
Hamas fez com que as pessoas não possam trabalhar e que seu estado
econômico e social se veja afetado gravemente pela situação atual.
Através
da operação, Israel permitiu a passagem de centenas de caminhões com
insumos básicos e médicos para a população civil em Gaza. Israel
facilitou a passagem de mais de 5.000 toneladas de alimentos, 500
unidade de sangue doado, 1.000 toneladas de combustível, mais de 600.000
litros de gasolina e mais de 900.000 litros de combustível diesel.
Além
de tudo isto, também existem muitas críticas à liderança do Hamas por
sua corrupção e o alto nível de vida que levam em comparação com o povo
palestino. Muitos jornalistas do mundo árabe e bloggers, estiveram nos
últimos dias criticando líderes como Ismail Hanniyeh e Kaled Meshaal por
sua desconexão com a realidade social palestina. No exemplo que vemos
aqui, podemos ver Ismail Hanniyeh em um avião de luxo e desde uma conta
de Twitter comentam: “Viajam em aviões privados e arrecadam dinheiro para seus próprios bolsos”.
O
Hamas recebe a cada ano centenas de milhões de dólares em ajuda
humanitária dos quais, em grande parte, acabam chegando aos bolsos de
seus líderes e ao pagamento de soldos para os “empregados” do Hamas na
Faixa de Gaza.
Tradução: Graça Salgueiro
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