#vamosmudarbrasilia
O
governo de Agnelo Queiroz, do PT, no Distrito Federal é de tal sorte
desastroso que um ex-presidiário, que deixou o governo de forma
desmoralizante, lidera a corrida. Se a eleição fosse hoje, José Roberto
Arruda, do PR, teria 32% dos votos. Em segundo lugar, viria o atual
governador, com 17%, seguido por Rodrigo Rollemberg, do PSB, com 15%.
Mas não é só no “sim” que Agnello exibe números sofríveis; também no
“não”. Nada menos de 48% dizem que não votariam nele de jeito nenhum —
uma rejeição bem maior do que a de Arruda, que aparece com 32%.
Rollemberg é rejeitado por apenas 7%.
A esta
altura, Agnelo está torcendo para que a candidatura de Arruda seja
cassada pela Justiça. Por mais que se possa lamentar, sinceramente não
vejo como isso poderia ser feito dentro dos limites da lei. Por quê? Já
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/de-novo-a-candidatura-de-arruda-no-df-o-estado-de-direito-e-os-juizos-de-excecao/
a respeito.
A
Procuradoria Regional Eleitoral resolveu questionar na Justiça a
candidatura do ex-governador. Por quê? Segundo a lei, ele é agora um
“ficha suja”. Foi condenado em segunda instância por improbidade
administrativa. Acontece que a jurisprudência da Justiça Eleitoral
considera que existe um marco temporal para a tal “ficha suja”
inviabilizar uma candidatura: a data do registro. E a condenação de
Arruda é posterior a esse registro. Caberá ao Tribunal Regional
Eleitoral tomar a decisão. Se for contrária a Arruda, ele poderá
recorrer ao TSE No pedido de impugnação, argumenta a Procuradoria: “A
inelegibilidade decorrente de condenação por ato de improbidade
administrativa pode ser arguida na fase de registro, mesmo que a decisão
seja publicada depois da data-limite para o requerimento, como é o caso
em exame”.
Mas
esperem: não é a publicação que é posterior ao registro; é a condenação.
Aí as coisas se complicam. A Procuradoria argumenta ainda: “Não é
demais acrescentar que, no caso em exame, se o impugnado vier a ser
eleito, sem reversão da atual decisão acerca da improbidade ou suspensão
de seus efeitos, não poderá ser diplomado no cargo de governador, o que
levará à anulação dos votos concedidos à chapa e à consequente anulação
da eleição”. Releiam o que vai acima. O raciocínio feito pela
Procuradoria é o seguinte: como é grande a chance de que ele venha a ser
punido depois, então vamos aplicar a punição já para evitar
contratempos. Máxima vênia, não é assim que se constrói o estado de
direito. Se esse entendimento da lei prospera, as punições começarão a
ser aplicadas antes dos julgamentos. Já escrevi aqui que a Papuda pode
até ser um bom lugar para Arruda, mas segundo a lei, não contra ela.
Cabe
lembrar um fato adicional: quando Arruda caiu em desgraça, era um
governador muito bem-avaliado — ao contrário de Agnelo. Vamos ver o que
acontece depois do início da campanha. Se Rollemberg chegar ao segundo
turno contra qualquer um dos dois, pode se tornar o favorito em razão da
rejeição (num caso) ou do passado (no outro) de seus adversários.
Senado
No Distrito Federal, o PT vai mal também na disputa pelo Senado: o favorito é Reguffe, do PDT, com 31%. O petista Geraldo Magela está em segundo, com 16%. Gim Argello, do PTB, está com 13%. A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF) sob o número DF-00022/2014 e no Tribunal Superior Eleitoral com o número BR-00267/2014. O Ibope ouviu 1.204 eleitores, com margem de erro de três pontos para mais ou para menos.
No Distrito Federal, o PT vai mal também na disputa pelo Senado: o favorito é Reguffe, do PDT, com 31%. O petista Geraldo Magela está em segundo, com 16%. Gim Argello, do PTB, está com 13%. A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF) sob o número DF-00022/2014 e no Tribunal Superior Eleitoral com o número BR-00267/2014. O Ibope ouviu 1.204 eleitores, com margem de erro de três pontos para mais ou para menos.
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