#VAMOSMUDARBRASILIA
Projeto de deputado amazonense em tramitação na Câmara considera disciplina "irrelevante"; Exclusão se justificaria em razão do "notório fracasso do processo de Ensino-aprendizagem" no país.
A língua inglesa pode ser
retirada do currículo Escolar brasileiro a partir de 2015, se a Câmara
dos Deputados, em Brasília, aprovar um projeto que considera o Ensino da
disciplina irrelevante, ou seja, sem nenhuma importância para o
currículo educacional.
O
projeto inicial do deputado federal Francisco Praciano (PT), membro
titular da comissão especial que foi criada para promover, apresentar e
debater propostas para a reformulação do Ensino médio, foi aprovado
ontem.
A comissão parlamentar pede ainda uma audiência pública para debater o que oPraciano
chamou em seu relatório de “notório fracasso do processo de
Ensino-aprendizagem de língua estrangeira nas Escolas do Ensino médio do
nosso país”.
No pedido de audiência pública, o
deputado amazonense transcreveu alguns trechos dos parâmetros
curriculares nacionais para o Ensino médio, mas criticou severamente a
forma como a disciplina vem sendo lecionada em sala de aula.
“É público e notório o descaso com o Ensino de língua estrangeira nas Escolas do Ensino médio. Na
verdade, o inglês é hoje um mero acréscimo, principalmente nas Escolas
da rede pública, onde tem carga horária reduzida, deficiência quanto à
formação de Professores, ausência de um ambiente propício para o
aprendizado da língua em razão, principalmente, da superlotação das
salas de aula, além de material didático reduzido, que em regra se
resume ao pincel e livro didático”, criticou o parlamentar.
Segundo o secretário do Fórum de
Educação do Amazonas, Paulo Henrique Gravata, criticou a atitude do
parlamentar, explicando que a retirada da disciplina pode significar em
um duro golpe aos cerca de 800 profissionais que são formados todos os
anos pelos centros de Ensino superior no Estado.
Gravata explicou ainda que, de
acordo com a nova Lei de Diretrizes e Bases (LDB), o Ensino de língua
estrangeira é obrigatório no Ensino fundamental a partir do 5º ano, mas
deixa brechas quando diz que a lei deve ser cumprida dentro das
disponibilidades da instituição, sendo assim não
está havendo a motivação necessária para o Ensino de uma segunda língua
no Ensino público, havendo assim um desinteresse do próprio Aluno em
relação à presença na grade curricular.
Informação do portal Todos Pela Educação:
0 comments:
Postar um comentário