PLÁCIDO FERNANDES VIEIRA
CORREIO BRAZILIENSE -
A liberdade de
expressão, a livre manifestação e a proteção aos direitos humanos
existem para nos diferenciar dos bárbaros. São conquistas da civilização
e estão associadas ao estado democrático de direito. Fora disso, ensina
a história, não há salvação. Regimes de força, à direita e à esquerda,
foram, são e serão sempre ditaduras. E acredite: não existem ditaduras
do bem. Da União Soviética, de Stalin, à Alemanha, de Hitler. Da Cuba,
de Fidel, ao Brasil, dos generais.
Como observou certa vez o então primeiro-ministro britânico Winston Churchill, a democracia pode até ser a pior forma de governo. "Salvo todas as demais que têm sido experimentadas de tempos em tempos", ironizou. Nos dias atuais, novo modelo de totalitarismo está em curso. São pseudoesquerdistas que vencem eleições livres e, ao assumir o poder, tratam de golpear a democracia em nome do combate às injustiças sociais.
Na América Latina, a "nova esquerda" enterrou a direita ao adotar políticas que fizeram a distribuição de renda chegar aos "excluídos" dos grotões e das periferias dos grandes centros urbanos. Antes, esses cidadãos só recebiam mimos em tempos de eleição e votavam de acordo com a orientação de velhos coronéis políticos. Essa velha direita sumiu do mapa. Aplausos. Mas... Para a desilusão de quem não aceita se submeter ao pensamento único, a "nova esquerda" - inspirada principalmente no socialismo tosco de Hugo Chávez - mostra que não consegue se desvencilhar das tentações totalitárias.
Na Venezuela, na Bolívia, no Equador, na Argentina e até no Brasil - onde se tenta reeditar o "ame-o ou deixe-o" -, quem ousa discordar dos atuais donos do poder logo é tachado de "golpista". Não foi à toa que o Correio Braziliense denunciou a tentativa de governistas de transformar em terrorista qualquer pessoa que participasse, mesmo de forma pacífica, de protestos contra a Copa.
Na terra do chavismo, porém, a lógica perversa está há muito na ordem do dia. Lá, milícias armadas pelo governo atiram contra quem quer que ouse protestar contra a linha dura do presidente Nicolás Maduro. Uma "perigosa" miss que saiu à ruas com um cartaz reclamando do descalabro no país foi morta com um tiro na cabeça. Enquanto isso, o Brasil assina notas de apoio ao "democrático" companheiro do Palácio de Miraflores. Que vergonha!
Como observou certa vez o então primeiro-ministro britânico Winston Churchill, a democracia pode até ser a pior forma de governo. "Salvo todas as demais que têm sido experimentadas de tempos em tempos", ironizou. Nos dias atuais, novo modelo de totalitarismo está em curso. São pseudoesquerdistas que vencem eleições livres e, ao assumir o poder, tratam de golpear a democracia em nome do combate às injustiças sociais.
Na América Latina, a "nova esquerda" enterrou a direita ao adotar políticas que fizeram a distribuição de renda chegar aos "excluídos" dos grotões e das periferias dos grandes centros urbanos. Antes, esses cidadãos só recebiam mimos em tempos de eleição e votavam de acordo com a orientação de velhos coronéis políticos. Essa velha direita sumiu do mapa. Aplausos. Mas... Para a desilusão de quem não aceita se submeter ao pensamento único, a "nova esquerda" - inspirada principalmente no socialismo tosco de Hugo Chávez - mostra que não consegue se desvencilhar das tentações totalitárias.
Na Venezuela, na Bolívia, no Equador, na Argentina e até no Brasil - onde se tenta reeditar o "ame-o ou deixe-o" -, quem ousa discordar dos atuais donos do poder logo é tachado de "golpista". Não foi à toa que o Correio Braziliense denunciou a tentativa de governistas de transformar em terrorista qualquer pessoa que participasse, mesmo de forma pacífica, de protestos contra a Copa.
Na terra do chavismo, porém, a lógica perversa está há muito na ordem do dia. Lá, milícias armadas pelo governo atiram contra quem quer que ouse protestar contra a linha dura do presidente Nicolás Maduro. Uma "perigosa" miss que saiu à ruas com um cartaz reclamando do descalabro no país foi morta com um tiro na cabeça. Enquanto isso, o Brasil assina notas de apoio ao "democrático" companheiro do Palácio de Miraflores. Que vergonha!
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