Artigo de Geraldo Almendra
A
responsabilidade sobre a destruição moral, ética, social e econômica de
um país é rigorosamente de quem tem o poder de evitá-las mas não age da
forma necessária, ou de quem as promove. Não há nada mais óbvio e
somente citamos por uma questão didática de abordagem para uma reflexão.
Quando
uma suposta explicação por incompetência de gestão pública deixar cair
sua máscara e se mostra simplesmente resultante dos atos do crime
organizado de corrupção, suborno e prevaricação, perpetrados em nome de
um projeto de poder fascista, todas as esferas do poder público passam a
ser inimigas da sociedade e, consequentemente inimigas do país.
Quem
está promovendo a destruição há quase 30 anos, todos já sabem, e
esperam que quem tem o poder de susta-las faça alguma coisa e urgente.
O
pensamento medieval de que é necessário que civis de digladiem de
maneira mortal nas ruas para justiçar a ação de quem tem o poder de
defender a integridade interna do Estado é rigorosamente fraudulento e
covarde, e tem o objetivo de tirar as responsabilidades de quem de
direito deixando o país à mercê de um Covil de Bandidos.
Vamos então refletir sobre as responsabilidades de quem tem o poder de evitar a destruição.
Se,
constitucionalmente, as FFAA – digo comandantes militares – são
responsáveis pela segurança interna ou externa do país, como puderam e
continuam podendo conviver com o assassinato de milhões de pessoas
devido ao bilionário roubo do dinheiro público durante a Fraude da
Abertura Democrática ainda em andamento?
–
O silêncio da vergonha, da omissão, da covardia, da falta de dignidade,
de honra e de patriotismo poderá ser uma resposta preferencial a esta
pergunta, que traz à tona, para quem tem mais de dois neurônios, a
responsabilidade maior e fundamental pelos assassinatos de milhões de
cidadãos nos últimos 30 anos: de quem tem o poder de evita-las.
Quando
falamos de segurança externa uma invasão criminosa de nossas fronteiras
é um fato gerador que justifica perfeitamente um enfrentamento dos
invasores pelas FFAA, podendo resultar em muitas mortes, se for
necessário, para preservar a integridade do país. Se um avião inimigo
entra no nosso espaço aéreo e não atende as ordens de nossas defesas de
sair ou pousar imediatamente terá que ser abatido levando à morte seus
ocupantes.
– No caso da segurança interna porque a lógica não é a mesma?
Milhões
de assassinatos impunes pela falência da Justiça no combate ao roubo do
dinheiro público e pelo domínio do narcotráfico, já colocaram o país no
caminho de uma guerra civil – vide Venezuela – sanguinária e que já
apresenta, em nosso país, crescentes sinais de estar eclodindo a partir
do campo e das grandes metrópoles.
Não
há como presumir nenhum paliativo disciplinar dos comandantes militares
diante da falência das instituições no combate ao roubo e ao
narcotráfico para manter as FFAA hibernando nos quartéis e recebendo
ordens de quem provoca há mais de 25 anos o genocídio no país.
Acrescente-se
o fato, de domínio público, de que o Brasil está dominado por um Covil
de Bandidos – poder público – controlado por uma Corruptocracia Fascista
o que, por si só, já justificaria uma ação corretiva pelas FFAA que não
tem o direito de colocar nas costas do povo a responsabilidade pelos
atos dos canalhas da política que estão no poder, não por força de
supostas eleições livres, mas como consequência direta da Fraude da
Abertura Democrática, da falência das instituições e devido a pleitos
eleitorais estelionatários e fraudulentos.
Que
todos reflitam, especialmente os comandantes militares, o que justifica
continuar entregando o país nas mãos de um levante comunista?
0 comments:
Postar um comentário