Tucano indicado ao STF por Temer, Alexandre de Moraes, ex-advogado do PCC (não o da China, o do Brasil), segundo Roberto Jefferson, quebra sigilo bancário de deputados aliados de Bolsonaro

Wilson Lima, Revista Oeste

FOTO ANDRADE JUNIOR

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou a quebra dos sigilos bancários dos deputados federais Bia Kicis (PSL-DF), Junio Amaral (PSL-MG), Otoni de Paula (PSC-RJ) e Carla Zambell (PSL-SP). 

A manifestação está dentro dos autos do inquérito que apura o financiamento e a coordenação dos atos em favor do presidente Jair Bolsonaro e que foram classificados como anti-democráticos após alguns apoiadores defenderem o fechamento do Congresso e a instituição do AI-5.

As informações foram dadas pelo jornal O Globo, mas confirmadas pela Revista Oeste junto a membros que fazem parte das investigações. Com a medida, o ministro Alexandre de Moraes, relator da investigação, visa obter informações sobre a forma de financiamento dos atos.

Nesta terça-feira, 16, a polícia federal desencadeou a Operação Lume, determinada por Moraes, e que culminou em 21 mandados de busca e apreensão. Um dos alvos foi o deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ). O parlamentar prestou depoimento na tarde desta terça-feira na sede da Polícia Federal em Brasília.

Em tempo:  Moraes foi parar no STF por indicação de Michel Temer. É um tucano ligado a FHC, Serra e outros elementos da velha política corrupta. Roberto Jefferson, que conhece bem as profundezas da roubalheira nacional - o covil do PT que o diga -, diz que a 'excelência' advogou para o PCC. Não o PCC chinês, mas o Primeiro Comando da Capital, organização criminosa que rivaliza com o covil do PT. 

Alexandre de Moraes, como outros ministros do Supremo, como Celso de Mello, vem pontuando suas manifestações por decisões de constrangimento àqueles que estão nas ruas para condenar a corrupção que prevaleceu nas últimas décadas no país e que o governo Bolsonaro colocou um fim.

Por que estão nas ruas? Exatamente, porque a insatisfação de parte do Congresso Nacional, de facção do STF e da mídia revela sobretudo a tentativa de destruir o governo Bolsonaro para trazer de volta a bandalheira que proliferou sob FHC, mas que foi à exaustão quando Lula estave no poder, mesmo através de 'laranjas'. 



















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