Jornalista Andrade Junior

sexta-feira, 7 de setembro de 2018

Manual do covarde! Guilherme Fiuza lança ensaio sobre a derrocada do PT

Guilherme Fiuza lança ensaio sobre a derrocada do PT

Em seu novo livro, o jor­nalista Guilherme Fiu­za mais uma vez apon­ta sua crítica para a corrupção capitaneada pelo PT durante seu período na presidência da República. Relato inédi­to, documentado e bem-hu­morado, Manual do covarde cobre o período que começa com impeachment de Dilma, passa pela operação Lava-Ja­to e chega até a prisão de Lula, em abril de 2018.
No texto, Fiuza ensina o modus operandi daqueles que considera os covardes: personagens que simulam al­truísmo para obtenção de ga­nhos pessoais, e que estão em todas as esferas da sociedade, não somente na política. “De­dico especial atenção aos do STF, do Ministério Público, das artes (sic), dos partidos que se dizem de esquerda, enfim, pra onde você olhar você vai encontrar um cafe­tão da bondade patrulhan­do o inimigo imaginário e se dando bem com isso”, explica o autor em entrevista ao Blog da Record.
Fiuza pode ser considera­do um antipetista de primei­ra hora: sua obra é um regis­tro de quem nadou contra a maré do partido desde o primeiro governo Lula até o impeachment de Dilma. En­tre os textos assinados por ele durante este tempo estão por exemplo os livros Não é a mamãe – Para entender a era Dilma (2014) e Que horas ela vai? O diário da agonia de Dilma (2016), que reúnem dezenas de ar­tigos publicados semanalmente na imprensa brasileira.
ORELHA
Conheci o Guilherme Fiuza quando ele se chamava Salomão Antunes. Foi lá atrás, na virada do século, no lendário site NoMínimo – um dos primeiros jornalísticos da internet, do qual eu era colunista.
Na verdade, tratava-se de um personagem criado pelos grandes Marcos Sá Corrêa e Tutty Vasques para Fiuza, então um jovem editor vindo de O Globo – que passou as­sim a encarnar um velho homem de imprensa encostado na seção de cartas. “Salomão” respondia aos leitores sempre de forma categó­rica e contraditória, e as patrulhas nunca sabiam de que lado ele es­tava. Foi divertida aquela pré-his­tória da interatividade.
De lá para cá, Fiuza se tornou um best-seller, com sucessos como Meu nome não é Johnny (na lite­ratura e no cinema), Bussunda, O Império do Oprimido e outros. E também um dos jornalistas mais influentes do país, decisivo no des­mascaramento dos governos petis­tas – cuja delinquência ele expôs du­rante uma década nas suas colunas no Globo e na Época.
Aliás, nosso primeiro reen­contro foi na famigerada lista ne­gra do PT, onde estávamos bem acompanhados por outros sete nomes da imprensa e das artes que o partido convidava sua mili­tância a perseguir. Isso foi quando eles ainda achavam que ficariam no poder para sempre.
O leitor pode estar perguntan­do, então, se este Manual do covar­de é um livro do jornalista ou do es­critor. Respondo: dos dois.
Esta é a crônica política do es­facelamento de Lula, o mito – pas­so a passo, com toda a teia da co­vardia politicamente correta que vive pendu­rada nele. Como se extrai literatura disso? Bem, aí só entrando pra ver.
Quanto maior a zom­baria dos impostores, maior o sarcasmo do au­tor ao arrancar seus dis­farces solenes. Destaque para o thriller da conspi­ração entre um procura­dor-geral e um caubói, com a bênção da corte su­prema e de parte da im­prensa, que Fiuza apon­tou sabendo o preço a pagar.
Nosso novo reencontro, aliás, foi nesse front. São as oportunidades que a co­vardia nacional nos dá. En­tre e venha conhecê-la de perto. (Augusto Nunes)
NOTA DO AUTOR
“Meio século após a explosão da contracul­tura – os loucos anos 60 –, o mundo vive um novo despertar político.
Ele é especialmente forte no Brasil – e con­tém um elemento sem precedentes: sua força está na sua falsidade.
É a primeira revolução fake da história.
Em 1968, escolher um lado do Muro de Berlim podia custar a vida. Passa­dos 50 anos, seus proble­mas acabaram: você pode ser um herói de esquer­da sem sair do Facebook.
Manual do covarde é uma crô­nica desse falso despertar – espécie de feira politicamente correta – e sua escalada febril do impeachment de Dilma à prisão de Lula.
Se cada vez mais gente finge ter uma causa (a chamada mi­noria esmagadora), este livro também finge ser um manual – que vai te ensinar a ciência de­les: como ficar sempre bem na foto sem precisar tirar a máscara.
De Lula a Bono Vox, de Madu­ro ao papa, do STF à MPB, do PT a Hollywood, biografamos para você as melhores farsas do século 21.
Aprenda com quem faz.”

DM Entretenimento


























extraídaderota2014blogspot

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