por Paulo Eneas
Em fevereiro do ano passado, durante as discussões da chamada Base Nacional Curricular Comum, surgiu a informação de que na proposta do então governo petista para mudança no sistema educacional do país estava a exclusão da obrigatoriedade do ensino de literatura portuguesa no ensino médio. A proposta obviamente gerou uma reação na sociedade, inclusive em Portugal, como se pode ver nesse artigo aqui do jornal português Diário de Notícias.
O portal Crítica Nacional ainda não existia na época. No entanto, o seu futuro editor publicou um texto no facebook tratando desse tema. O texto continua a nosso ver atual e o reproduzimos na íntegra logo abaixo:
O ensino de literatura portuguesa foi excluído formalmente do curriculum nacional. Dizemos formalmente por que na prática real da sala de aula ele já foi eliminado faz tempo. Da mesma forma como o ensino de literatura nacional já foi eliminado e substituído pelo ensino de uma pseudo-história literária do país. E a história nacional e universal propriamente ditas foram substituídas pela exibição de sequências temporais de exemplos de luta de classes e de injustiça social que supostamente marcam a trajetória da humanidade desde seus primórdios.
O ensino da norma culta do idioma foi substituído pela relativização de sua importância por meio da consideração do falar natural iletrado como fato social a ser apreciado. Por sua vez, o ensino dos rudimentos de ciências naturais deu lugar à pseudociência do ambientalismo embalada na vigarice pedagógica da multidisciplinaridade e estudo do meio, que nunca serviram para ensinar ciência a ninguém. E até mesmo o rigor lógico formal aparentemente intransponível da matemática foi corrompido por estratégias falaciosas de ensino envolvendo “contextualização” como pretexto para não se ensinar a disciplina como ela deve ser ensinada e aprendida.
A esquerda transformou o sistema educacional brasileiro no pior de todo o mundo razoavelmente desenvolvido, matando no nascedouro de uma geração qualquer possibilidade de nos constituirmos como civilização. Há décadas o sistema de educação nacional pública e privada tem servido tão somente para doutrinar segundo a agenda ideológica marxista da esquerda. A sala de aula tornou-se o lugar onde se reforçam estereótipos de vítima social ou de culpa por dívida histórica, conforme o segmento de renda do alunato atendido. A repetição desse estereótipos é feita sob o eufemismo de consciência social ou consciência crítica.
O objetivo último do sistema educacional brasileiro ao final do ciclo de estudos é que os educandos atinjam o mesmo padrão de idiotia de seus professores, que por sua vez já saem devidamente idiotizados das favelas de pensamento em que se transformaram os cursos de licenciatura das universidades brasileiras, incluindo as universidades públicas de mais prestígio.
O dia em que os brasileiros derrotarem a esquerda e conseguirem retomar as rédeas de seu destino na tentativa de se constituir como nação civilizada, o que ainda não somos e jamais seremos enquanto a esquerda estiver no poder, uma das primeiras medidas a serem tomadas será jogar no lixo tudo o que se fez e se produziu em termos de educação nas últimas duas décadas, pois nada do que foi feito nesse segmento nos últimos anos pode ser aproveitado.
Pelo contrário, a nossa miséria civilizacional se explica em grande parte pelo crime continuado de lesa pátria que a esquerda vem praticando nas últimas décadas desde que essa mesma esquerda tomou de assalto o sistema de educação nacional e deu início à marcha rumo à idiotia que nos transformou em pária entre as nações.
#CriticaNacional #TrueNews
EXTRAÍDADEPUGGINA.ORG
0 comments:
Postar um comentário