Luciano Ayan
Um editorial publicado pelo jornal francês “Le Monde'' rejeita a tese de que o possível impeachment da presidente Dilma Rousseff seria equivalente a um golpe de Estado. O jornal critica a postura defensiva do governo, lembra de outros momentos em que se discutiu impeachment no Brasil e apontou que o processo pode ocorrer de forma legal.
O texto foi publicado com o título em francês “Ceci n’est pas un coup d’Etat” (Isso não é um golpe de Estado). Ele questiona a posição do governo e defende que “a destituição de um chefe de Estado é prevista e regulamentada pela Constituição brasileira”. O editorial ganhou ampla repercussão, e teve trechos publicados também pela Radio França Internacional.
O “Monde'' diz que o governo deveria escolher melhor os termos usados para se defender em meio à crise política do país, sem tentar desqualificar o posicionamento da oposição.Apesar de tratar de impeachment como procedimento legal, o editorial segue a postura adotada pela revista “The Economist'', e defende a renúncia da presidente como melhor caminho para o fim da crise no país. “O impeachment não é a melhor solução para o impasse. A renúncia da chefe de Estado, que perdeu a maioria parlamentar, seria menos complicada”, diz.
Quem sabe Dilma e sua escória não passa a dizer que "o Le Monde é golpista e diz isso por não querer ver pobre viajando de avião".
COMENTO
O Le Monde foi um dos jornais convidados para a entrevista à imprensa nacional em que a presidente Dilma denunciou a existência de um golpe no Brasil. Nenhum dos veículos caiu naquela conversa fiada. Correspondentes estrangeiros acompanham a vida nacional e sabem a diferença entre os fatos e o discurso com que o petismo tenta enganar bobos. Nem mesmo o Le Monde, jornal predileto da esquerda francesa, foi na conversa.
EXTRAÍDADDEPUGGINA.ORG
0 comments:
Postar um comentário