MIRANDA SÁ
A
leitura é uma necessidade biológica da espécie. Nenhum écran e nenhuma
tecnologia conseguirão suprimir a necessidade de leitura tradicional.
(Umberto Eco)
Para
minha alegria uma das mulheres da Presidente está entre os que se vão
com o impeachment: A super-ministra do PT-governo, Nilma Gomes, de
importância tão grande que acumula a chefia dos ministérios Das
Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos do Brasil.
Faltou-lhe ocupar o Ministério da Cretinice.
Este
último ministério que eu proporia nada tem a ver com os títulos que
dona Nilma deve ter, nem pela lábia que deve ser escorreita, nem pelo
respeito que Dilma parece lhe dedicar: seria uma pasta para cuidar da
imbecialização de quem pediu o banimento do livro ‘Caçadas de Pedrinho’,
de Monteiro Lobato das bibliotecas escolares.
Não
que o tal Programa Nacional Biblioteca na Escola – que só existe na
propaganda do País das Maravilhas do PT – concedesse algum galardão a
Lobato, que está anos luz acima da intelectualidade chapa-branca; o
problema é a excomunhão de um livro pela polícia do pensamento do
lulo-petismo.
Dona
Nilma é aplaudida pela manada de asnos que impregna a Ingenuidade dos
jovens que ainda acreditam no ´socialismo bolivariano´, por que o
racismo às avessas selecionou alusões à negritude num contexto muito
distante do que o ‘politicamente correto’ resolveu afro-brasileirar…
Reescrevendo
a História, o lulo-petismo não leva em conta que os livros infantis de
Monteiro Lobato antecedem a idiotice da “dívida histórica” imposta pelo
racismo às avessas, omitindo os crimes escravocratas dos sobas africanos
negros, e dos traficantes europeus.
A
ministra Nilma me faz recordar o califa Omar, que mandou queimar os
setecentos mil volumes da Biblioteca de Alexandria, justificando que
aqueles livros ou continham textos contrários ao Alcorão – e mereciam
ser destruídos -; ou eram de conformidade com o Alcorão, que se basta
aos ensinamentos do Profeta.
Os
preconceitos contra a cultura foram usados por muitos amores, e o mais
famoso deles, Adolfo Hitler, promoveu a noite da “Queima de Livros” no
dia 10 de maio de 1933, logo após assumir o governo alemão. Foi o
início da feroz perseguição aos intelectuais que não seguiam a bíblia
nazista, o “Mein Kampf”.
Não
custa lembrar que na época a União dos Estudantes Alemães e a Juventude
Hitlerista apoiaram a destruição das obras de autores ‘burgueses’
consideradas corrompidas pelo nazismo.
No
balaio dos livros de “escritores burgueses” jogados na fogueira,
estavam pesquisas históricas, psicanálise, teorias do Estado, tratados
filosóficos e até os trabalhos de Física de Einstein!
Daí
em diante reinou a brutalidade, entregando-se à Gestapo carta branca
para importunar, prender, torturar e matar ciganos, eslavos, gays,
judeus, negros e testemunhas de Jeová.
Os
nazistas foram fanatizados pelo seu Führer; a palavra em alemão que
quer dizer chefe, líder, ou coisa assim, lembrando muito o culto da
personalidade também instituído pelo stalinismo e caricaturado nos
regimes narco-populistas da América Latina.
O
narco-populismo é uma degenerescência do socialismo teórico, chegado ao
autoritarismo e à intolerância. No Brasil, uma das suas milícias entra
em centros de pesquisa agrária e destroem trabalhos de anos; mulheres
histéricas arrancam das estufas mudas de plantas e as pisoteiam numa
dança macabra.
Condenar
pesquisas e coibir a necessidade biológica da leitura são ações
idênticas, mas contra os livros é praticada no andar de cima. É a alta
hierarquia petista e os chefetes das tendências subalternas que atuam em
nome de uma fraudulenta utopia, a mesma que os pelegos lulo-petistas
usam como uma gazua para o assalto aos cofres públicos.
Este
cenário é o que se vê na realidade brasileira da incompetência de Dilma
para administrar o País e da ampla, geral e irrestrita desonestidade do
seu criador, Lula da Silva, que furtou o Palácio Alvorada onde só
deixou os livros…
EXTRAÍDADETRIBUNADAIMPRENSA
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