Jornalista Andrade Junior

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Nota introdutoria ao livro de Romeu Tuma Jr sobre a republica dos companheiros

Estas linhas são escritas sob o clamor  das ruas e demandas populares jamais vistas, ora a paralisar o Brasil, e a bestificar os governantes.

Os jovens e adolescentes de hoje, entre 15 e 25 anos, são as crianças cujos pais ouviram, há 10 anos, o mercador de ilusões dizer que a esperança vencera o medo.

São as gerações que, a ao fim e ao cabo, sem esperança e com medo, receberam a conta do Mensalão.

Acabou a época do Amém: bolsa família, IPI do carro reduzido e empréstimos milionários do BNDES degeneraram em nada;  e já são incapazes de comprar o silêncio e o inquietante conformismo de quem sempre compraram, nesta ordem: pobres, nova classe média e empresários.

O PT estava acostumado a governar para quem votava nele, fosse na expectativa das sinecuras do aparelho estatal, fosse na coquete esperança alimentada, sempre, pelos que se comprazem em ouvir promessas da boca para fora.

O lulo-petismo subestimou a fatia de 30% do eleitorado  que votou em branco, nulo ou se absteve nas últimas  eleições. Ao contrário do que reza a vulgata marxista, não eram alienados políticos, mas descontentes cujo ronco das vozes, impenitente e nas ruas, é aquele que ora os governos não conseguem interpretar.

O que sempre esteve em xeque não foram os 20 centavos, sabemos, e sim os 30% desse eleitorado, ora a ver uma luz no fim do túnel (que nada mais é do que o trem petista, vindo na contramão, e sem maquijnista).  Bastou que tais irresignados juntassem as duas partes do anel de Shazan para que o pais começasse a se liquefazer pela vontade popular.

Eles, do PT, não querem entender o que está acontecendo, simplesmente porque custam a entender o que está acontecendo.  Jamais acreditaram que havia tanta gente contra o atual estado das coisas.

Nos últimos anos o petismo absorveu, das demandas populares, extratos do discurso que interessava ao aparelho de estado.  É o que, no íntimo do poder, em que as decisões petistas são tomadas, convencionou-se chamar de “criar agenda” e puxar o protagonismo para o governo”.  Mas até tal mágica parou de encantar a quem deveria.

O país voltará aos trilhos, dirão.  Mas, reimposta a ordem, não se iludam: não se cai mais nesse golpe de tirar o eco das ruas e convertê-lo em agenda de protagonismo governamental – como se esse, presciente em sua onipotência, já se soubesse capaz de antecipar o que o povo quer …

O controle das ONGS, do Judiciário, da PF, estes sonhos tão docemente acalentados por Lula e seus apaniguados já encontrarm o seu fim.  E, enquanto relatamos estas linhas , o monopólio sobre a consciência das massas tem seu futuro decretado como mais negro que asa de graúna …

ROMEU TUMA JR.

CLÁUDIO TOGNOLLI

stas linhas são escritas sob o clamor  das ruas e demandas populares jamais vistas, ora a paralisar o Brasil, e a bestificar os governantes.

Os jovens e adolescentes de hoje, entre 15 e 25 anos, são as crianças cujos pais ouviram, há 10 anos, o mercador de ilusões dizer que a esperança vencera o medo.

São as gerações que, a ao fim e ao cabo, sem esperança e com medo, receberam a conta do Mensalão.

Acabou a época do Amém: bolsa família, IPI do carro reduzido e empréstimos milionários do BNDES degeneraram em nada;  e já são incapazes de comprar o silêncio e o inquietante conformismo de quem sempre compraram, nesta ordem: pobres, nova classe média e empresários.

O PT estava acostumado a governar para quem votava nele, fosse na expectativa das sinecuras do aparelho estatal, fosse na coquete esperança alimentada, sempre, pelos que se comprazem em ouvir promessas da boca para fora.

O lulo-petismo subestimou a fatia de 30% do eleitorado  que votou em branco, nulo ou se absteve nas últimas  eleições. Ao contrário do que reza a vulgata marxista, não eram alienados políticos, mas descontentes cujo ronco das vozes, impenitente e nas ruas, é aquele que ora os governos não conseguem interpretar.

O que sempre esteve em xeque não foram os 20 centavos, sabemos, e sim os 30% desse eleitorado, ora a ver uma luz no fim do túnel (que nada mais é do que o trem petista, vindo na contramão, e sem maquijnista).  Bastou que tais irresignados juntassem as duas partes do anel de Shazan para que o pais começasse a se liquefazer pela vontade popular.

Eles, do PT, não querem entender o que está acontecendo, simplesmente porque custam a entender o que está acontecendo.  Jamais acreditaram que havia tanta gente contra o atual estado das coisas.

Nos últimos anos o petismo absorveu, das demandas populares, extratos do discurso que interessava ao aparelho de estado.  É o que, no íntimo do poder, em que as decisões petistas são tomadas, convencionou-se chamar de “criar agenda” e puxar o protagonismo para o governo”.  Mas até tal mágica parou de encantar a quem deveria.

O país voltará aos trilhos, dirão.  Mas, reimposta a ordem, não se iludam: não se cai mais nesse golpe de tirar o eco das ruas e convertê-lo em agenda de protagonismo governamental – como se esse, presciente em sua onipotência, já se soubesse capaz de antecipar o que o povo quer …

O controle das ONGS, do Judiciário, da PF, estes sonhos tão docemente acalentados por Lula e seus apaniguados já encontrarm o seu fim.  E, enquanto relatamos estas linhas , o monopólio sobre a consciência das massas tem seu futuro decretado como mais negro que asa de graúna …

ROMEU TUMA JR.

CLÁUDIO TOGNOLLI

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