Estas
linhas são escritas sob o clamor das ruas e demandas populares jamais
vistas, ora a paralisar o Brasil, e a bestificar os governantes.
Os jovens e adolescentes de hoje, entre 15 e 25 anos, são as crianças cujos pais ouviram, há 10 anos, o mercador de ilusões dizer que a esperança vencera o medo.
São as gerações que, a ao fim e ao cabo, sem esperança e com medo, receberam a conta do Mensalão.
Acabou
a época do Amém: bolsa família, IPI do carro reduzido e empréstimos
milionários do BNDES degeneraram em nada; e já são incapazes de comprar
o silêncio e o inquietante conformismo de quem sempre compraram, nesta
ordem: pobres, nova classe média e empresários.
O
PT estava acostumado a governar para quem votava nele, fosse na
expectativa das sinecuras do aparelho estatal, fosse na coquete
esperança alimentada, sempre, pelos que se comprazem em ouvir promessas
da boca para fora.
O
lulo-petismo subestimou a fatia de 30% do eleitorado que votou em
branco, nulo ou se absteve nas últimas eleições. Ao contrário do que
reza a vulgata marxista, não eram alienados políticos, mas descontentes
cujo ronco das vozes, impenitente e nas ruas, é aquele que ora os
governos não conseguem interpretar.
O
que sempre esteve em xeque não foram os 20 centavos, sabemos, e sim os
30% desse eleitorado, ora a ver uma luz no fim do túnel (que nada mais é
do que o trem petista, vindo na contramão, e sem maquijnista). Bastou
que tais irresignados juntassem as duas partes do anel de Shazan para
que o pais começasse a se liquefazer pela vontade popular.
Eles,
do PT, não querem entender o que está acontecendo, simplesmente porque
custam a entender o que está acontecendo. Jamais acreditaram que havia
tanta gente contra o atual estado das coisas.
Nos
últimos anos o petismo absorveu, das demandas populares, extratos do
discurso que interessava ao aparelho de estado. É o que, no íntimo do
poder, em que as decisões petistas são tomadas, convencionou-se chamar
de “criar agenda” e puxar o protagonismo para o governo”. Mas até tal
mágica parou de encantar a quem deveria.
O
país voltará aos trilhos, dirão. Mas, reimposta a ordem, não se
iludam: não se cai mais nesse golpe de tirar o eco das ruas e
convertê-lo em agenda de protagonismo governamental – como se esse,
presciente em sua onipotência, já se soubesse capaz de antecipar o que o
povo quer …
O
controle das ONGS, do Judiciário, da PF, estes sonhos tão docemente
acalentados por Lula e seus apaniguados já encontrarm o seu fim. E,
enquanto relatamos estas linhas , o monopólio sobre a consciência das
massas tem seu futuro decretado como mais negro que asa de graúna …
ROMEU TUMA JR.
CLÁUDIO TOGNOLLI
stas
linhas são escritas sob o clamor das ruas e demandas populares jamais
vistas, ora a paralisar o Brasil, e a bestificar os governantes.
Os jovens e adolescentes de hoje, entre 15 e 25 anos, são as crianças cujos pais ouviram, há 10 anos, o mercador de ilusões dizer que a esperança vencera o medo.
São as gerações que, a ao fim e ao cabo, sem esperança e com medo, receberam a conta do Mensalão.
Acabou
a época do Amém: bolsa família, IPI do carro reduzido e empréstimos
milionários do BNDES degeneraram em nada; e já são incapazes de comprar
o silêncio e o inquietante conformismo de quem sempre compraram, nesta
ordem: pobres, nova classe média e empresários.
O
PT estava acostumado a governar para quem votava nele, fosse na
expectativa das sinecuras do aparelho estatal, fosse na coquete
esperança alimentada, sempre, pelos que se comprazem em ouvir promessas
da boca para fora.
O
lulo-petismo subestimou a fatia de 30% do eleitorado que votou em
branco, nulo ou se absteve nas últimas eleições. Ao contrário do que
reza a vulgata marxista, não eram alienados políticos, mas descontentes
cujo ronco das vozes, impenitente e nas ruas, é aquele que ora os
governos não conseguem interpretar.
O
que sempre esteve em xeque não foram os 20 centavos, sabemos, e sim os
30% desse eleitorado, ora a ver uma luz no fim do túnel (que nada mais é
do que o trem petista, vindo na contramão, e sem maquijnista). Bastou
que tais irresignados juntassem as duas partes do anel de Shazan para
que o pais começasse a se liquefazer pela vontade popular.
Eles,
do PT, não querem entender o que está acontecendo, simplesmente porque
custam a entender o que está acontecendo. Jamais acreditaram que havia
tanta gente contra o atual estado das coisas.
Nos
últimos anos o petismo absorveu, das demandas populares, extratos do
discurso que interessava ao aparelho de estado. É o que, no íntimo do
poder, em que as decisões petistas são tomadas, convencionou-se chamar
de “criar agenda” e puxar o protagonismo para o governo”. Mas até tal
mágica parou de encantar a quem deveria.
O
país voltará aos trilhos, dirão. Mas, reimposta a ordem, não se
iludam: não se cai mais nesse golpe de tirar o eco das ruas e
convertê-lo em agenda de protagonismo governamental – como se esse,
presciente em sua onipotência, já se soubesse capaz de antecipar o que o
povo quer …
O
controle das ONGS, do Judiciário, da PF, estes sonhos tão docemente
acalentados por Lula e seus apaniguados já encontrarm o seu fim. E,
enquanto relatamos estas linhas , o monopólio sobre a consciência das
massas tem seu futuro decretado como mais negro que asa de graúna …
ROMEU TUMA JR.
CLÁUDIO TOGNOLLI
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