JORNAL DA CIDADE
“Estamos perdendo vidas desnecessariamente para o pânico, para outras doenças e para a COVID”, alerta o médico Luciano Azevedo.
Em entrevista exclusiva à TV Jornal da Cidade Online, o médico anestesista Luciano Azevedo, que tem atuado na luta contra o vírus chinês, fala sobre os avanços na pesquisa sobre a doença e reitera a importância de a população não entrar em pânico.
“Uma coisa é a infecção viral, e outra coisa é a COVID, que é a doença decorrente da infecção viral. Algo em torno de 90% das pessoas vai ter a infecção viral, e o próprio corpo vai resolver. A doença COVID vai acometer de 10% a 14% das pessoas. A maior parte das pessoas que desenvolverem a COVID, elas vão ter de sintomas de leve a moderado, sintoma gripal, perda de olfato, perda de paladar, dor de cabeça, cansaço, diarreia ou perda de apetite. De 3% a 5% terá sintomas graves da COVID-19, que é uma doença muito mais complexa”, explicou o médico.
De acordo com o Luciano Azevedo, a cautela no primeiro momento era para entender a melhor fase e a melhor forma de tratar a doença, e ter medicação efetiva para essa pequena parcela da população que fosse desenvolver sintomas.
“Hoje já temos ferramentas que se mostram muito efetivas. A geração do pânico, o medo que as pessoas estão desenvolvendo umas das outras, estamos vendo coisas absurdas acontecendo nas ruas, autoridades prendendo pessoas que estão caminhando ou abrindo suas lojas... não precisamos ter pânico, e sim planejamento. Tratar precocemente diminui a chance de evolução grave da doença”, enfatizou.
Azevedo destaca que já existem evidências mais do que substanciosas de que a hidroxicloroquina com a azitromicina e o zinco funcionam muito bem, desde que aplicados no momento adequado, ou seja, bem no início da doença COVID-19.
“O que vem acontecendo é algo muito triste. A mídia e a grande imprensa têm uma celeridade brutal de replicar trabalhos científicos que falam contra o uso da hidroxicloroquina no primeiro momento. Eles se esquecem de publicar, quando falam da falta de sucesso, é que eles usam esses trabalhos que começam a tratar com hidroxicloroquina pacientes com quadros agravados, internados, hospitalizados, isso está escrito no próprio trabalho científico. O momento para entrar com hidroxicloroquina e azitromicina é no início da doença”, ressaltou o médico.
Dr. Luciano Azevedo foi um dos especialistas que assinou a carta aberta ao presidente Jair Bolsonaro em defesa do uso precoce da hidroxicloroquina em pacientes com COVID-19. Confira o conteúdo da carta:
PUBLICADAEMhttp://rota2014.blogspot.com/2020/05/medico-defende-uso-precoce-da.html
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