Jornalista Andrade Junior

segunda-feira, 30 de abril de 2018

José Dirceu pede que petistas reajam aos ataques que sofrerem em Curitiba

Deu na Folha

Condenado a 30 anos, nove meses e 11 dias de prisão, o ex-ministro José Dirceu pregou autodefesa ao comentar, na manhã deste sábado (28), os ataques à bala ao acampamento de apoiadores do ex-presidente.  Em mensagens a petistas, o ex-ministro disse que os militantes devem se preparar para esta nova fase e, ao menos, se dedicar à autodefesa.
​“Vamos apanhar nas ruas de novo, nossa bandeira rasgada e nossos militantes agredidos? Vamos à luta, responder à altura. Sem violência, mas na luta e combate”, escreveu, a propósito do ataque, em que duas pessoas ficaram feridas após tiros contra o acampamento de apoiadores do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em Curitiba, na madrugada deste sábado (28).
TIRO DE RASPÃO – Um dos feridos é Jeferson Lima de Menezes, 38, que levou um tiro de raspão no pescoço e está internado no Hospital do Trabalhador. Segundo a Secretaria de Saúde do Paraná, ele está consciente. Ele faz parte do sindicato dos motoboys do ABC paulista e atuava como segurança do acampamento no momento do ataque. Os disparos acertaram também um banheiro químico, provocando estilhaços que feriram Márcia Koakoski, 42, sem gravidade. Ela recebeu atendimento médico e foi liberada.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Paraná, as primeiras informações são de que uma pessoa a pé efetuou os disparos. No local, foram recolhidas cápsulas de pistola 9 mm. Os acampados dizem que o ataque ocorreu por volta de 4h da madrugada. Em protesto nesta manhã, os militantes fecharam a av. Mascarenha de Morais, no bairro Santa Cândida, mas a via já foi liberada.
INVESTIGAÇÃO – Um inquérito foi aberto para investigar o caso. Ainda segundo a secretaria, peritos da Polícia Científica do Paraná, policiais militares e da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), da Polícia Civil, estiveram no local.
Em reunião entre o presidente do PT do Paraná, Dr. Rosinha, e o diretor-geral da secretaria, o delegado responsável pelo DHPP e o delegado-geral da Polícia Civil, ficou acertado que o policiamento no acampamento será permanente.
Também foi acordado que a investigação sobre o caso será a mais rápida possível e que haverá segurança reforçada para o ato de Primeiro de Maio.
Nesta tarde, policiais começaram a ouvir testemunhas do ataque, incluindo Márcia Koakoski, a segunda vítima.
CÂMARAS DE SEGURANÇA – Segundo Dr. Rosinha, a polícia irá analisar câmeras de segurança do entorno do acampamento e investigará carros que ameaçam o local. “Tem carros que são os mesmos que passam e a mesma agressividade. É repetitivo. Dois, três dias seguidos, o mesmo carro”, disse.
Ele afirmou ainda que não há a possibilidade de mudar o acampamento ou desfazê-lo. “A possibilidade de acabar o acampamento é a liberdade do Lula. Lula livre, acaba o acampamento e a vigília.”

Segundo Regina Cruz, presidente da CUT no Paraná e coordenadora do acampamento, a segurança também será reforçada com câmeras.
































extraídadetribunadainternet

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