José Marques
Folha
Na terça-feira (dia 22), o relatório do juiz João Pedro Gebran Neto foi encaminhado para o revisor dos processos da Lava Jato na corte, Leandro Paulsen, para que ele paute o dia do julgamento. Essa decisão deve ser tomada ainda nesta sexta-feira (dia 25).
DUAS CONDENAÇÕES – Dirceu foi condenado pelo juiz Sergio Moro, de Curitiba, pela primeira vez em maio do ano passado. O processo chegou à segunda instância três meses depois. Em março de 2017, ele foi novamente condenado, desta vez a 11 anos de prisão.
O primeiro julgamento do ex-ministro na segunda instância da Lava Jato deve acontecer de forma mais célere que a média dos processos da operação – até o início do ano, a espera costumava ser de um ano e dez meses.
Depois de chegar ao TRF, o processo recebeu os argumentos da defesa de José Dirceu e dos outros réus no processo. Desde janeiro aguardava a elaboração do relatório no gabinete de Gebran Neto.
DEFESA ORAL – O advogado do ex-ministro, Roberto Podval, diz que aguarda o processo ser pautado para definir como será feita a defesa oral do caso. Em primeira instância, Dirceu e o lobista Milton Pascowitch receberam a maior condenação já dada pelo juiz Sergio Moro na Lava Jato – mas Pascowitch virou delator.
No processo, ambos são réus junto com Gerson de Mello Almada, ex-sócio da Engevix, que em outro processo já foi condenado em segunda instância. Ele teve a pena aumentada de 19 para 34 anos pelos juízes do tribunal de Porto Alegre.
Na ação que responde com Dirceu, Almada foi condenado a 15 anos de prisão. Segundo a acusação, a Engevix teria intermediado propina de contratos com a Petrobras para Dirceu e o PT, com intermediação do lobista.
extraídadetribunadainternet
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