Jornalista Andrade Junior

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

DISCURSO DE POSSE DE DONALD TRUMP

por Tradução de Mila Kette.

Presidente da Suprema Corte, Juiz Roberts; Presidente Carter; Presidente Clinton; Presidente Bush; Presidente Obama; meus concidadãos dos Estados Unidos da América; e cidadãos de todo o mundo; muito obrigado.

Nós, cidadãos americanos, nos unimos hoje num esforço para reconstruir nosso país e restaurar a esperança para todos nós. Juntos determinaremos os rumos da América e do mundo nos anos que virão. Enfrentaremos desafios, mas teremos êxito.

A cada quatro anos, nos reunimos nessa escadaria para realizar essa transferência pacífica e ordeira do poder e agradecemos ao Presidente Obama e Primeira Dama Michelle, pela ajuda que nos ofereceram durante a transição. Eles foram magníficos.

A cerimônia de hoje, entretanto, tem um significado muito especial, pois hoje não estamos apenas transferindo o poder de uma administração para a outra, ou de um partido para outro—mas transferimos o poder de Washington, D.C. para vocês, o povo americano.

Por muito tempo um pequeno grupo na nossa capital desfrutou das benesses do poder, enquanto o povo pagou as despesas.

Washington prosperou, mas o povo não desfruta essa prosperidade. Políticos prosperaram, enquanto empregos deixavam nosso país e fábricas fechavam. O establishment se protege, mas não protege o povo. As vitórias deles não são as suas; os triunfos deles não são os seus; e enquanto eles celebravam na capital do nosso país, não havia motivo de celebração para as famílias em todo país.

Mas isso vai mudar—começando aqui e agora. Este momento pertence a vocês. Pertence a todos que estão aqui, todos nos assistindo através da América. Esse dia pertence a vocês. É a sua celebração. E esse país, Estados Unidos da América, pertence a vocês.

O que realmente importa não é que partido controla o governo, mas se o governo é controlado pelo povo. 20 de janeiro de 2017 será lembrado como o dia em que o povo retomou o controle da nação novamente. Os homens e mulheres esquecidos, não o serão mais. Todos os escutam.

Dezenas de milhões de pessoas se tornaram parte de um movimento histórico sem precedentes no mundo. No centro deste movimento uma convicção vital: que uma nação existe para servir seus cidadãos.

Os americanos querem boas escolas para seus filhos; vizinhanças seguras para suas famílias; e bons empregos para si próprios. São exigências justas e razoáveis, pessoas honestas. Mas para muitos dos nossos cidadãos a realidade é diferente: mães e seus filhos encontram-se isolados em áreas pobres nas cidades; fábricas abandonadas, como lápides, espalhando-se por esse país afora; um sistema educativo nadando no dinheiro, mas que não beneficia nossos jovem estudantes; e o crime e as gangues e as drogas, que têm ceifado tantas vidas, roubando nosso país de tanto potencial irrealizado. Essa carnificina vai acabar aqui e agora.

Nós formamos uma nação—e a dor deles é a nossa. Os sonhos deles são os nossos; e sucessos deles serão os nossos. Nós partilhamos um coração, um lar e um mesmo futuro glorioso.

O juramento que fiz hoje é de lealdade a todos americanos.

Por muitas décadas nós enriquecemos indústrias estrangeiras à custa da indústria americana; subsidiamos exércitos estrangeiros, permitindo o declínio da nossa potência militar; defendemos as fronteiras de outras nações recusando-nos a defender as nossas; e gastamos trilhões de dólares no exterior enquanto a nossa infra-estrutura se desmantelava.
Enriquecemos outros países, enquanto a riqueza, força e a confiança do nosso país desvanecia-se no horizonte. Uma a uma, fábricas fecharam e abandonaram nosso país, sem um pensamento em prol dos milhões de trabalhadores americanos desempregados. A riqueza da nossa classe média tem sido roubada e depois redistribuída pelo mundo afora.

Mas isso é passado. E agora vamos olhar apenas para o futuro. Nós, reunidos aqui hoje, anunciamos um decreto que será ouvido em cada cidade, em todas as capitais no exterior, em cada centro de poder. De hoje em diante, uma nova visão guiará nosso país. De hoje em diante vai ser América Primeiro.

Toda decisão relacionada a intercâmbio, impostos, imigração, relações exteriores, será tomada com o fim de beneficiar os trabalhadores americanos e suas famílias.

Precisamos nos proteger contra o problema causado por países que fabricam nossos produtos, roubam nossas empresas e destroem nossos empregos. Proteção criará prosperidade e força.

Eu lutarei por isso até meu último suspiro—e nunca, jamais os desapontarei. A América voltará a vencer, como jamais se viu. Vamos trazer empregos de volta. Vamos restaurar nossas fronteiras, nossa prosperidade. Restauraremos nossos sonhos. Construiremos novas estradas, rodovias, pontes, aeroportos, túneis e ferrovias, através dessa nação maravilhosa.

Vamos ajudar as pessoas em assistência social a encontrar empregos; reconstruiremos nosso país através do trabalho. Vamos seguir duas regras simples: Compre produto americano e empregue trabalhador americano.

Buscaremos a amizade e as boas relações com as nações do mundo—tendo em mente que cada nação tem o direito de colocar seus interesses em primeiro lugar.

Não desejamos impor nosso estilo de vida a ninguém, mas o exibiremos como um exemplo a ser seguido. Reforçaremos antigas alianças e formaremos novas—e uniremos o mundo contra o terrorismo islâmico, o qual erradicaremos completamente da face da Terra.

A pedra angular da nossa política será a dedicação absoluta aos Estados Unidos da América e, através da lealdade ao nosso país, redescobriremos a lealdade de uns para com os outros. Quando abrimos nossos corações ao patriotismo não sobra espaço para preconceitos.

A Bíblia nos revela o quanto é bom e agradável quando os filhos de Deus vivem juntos em união. Precisamos expressar nossos pensamentos francamente; debater nossas divergências de forma honesta; mas sempre buscando solidariedade. Quando a América está unida, ninguém consegue pará-la.

Não devemos ter medo—estamos e estaremos sempre protegidos. Nos protegerão esses homens e mulheres maravilhosos do nosso exército e polícia civil e, acima de tudo, seremos protegidos por Deus.

Por fim, temos que pensar grande e sonhar maior ainda. Na América compreendemos que uma nação só permanece viva enquanto se esforça.

Não mais aceitaremos políticos que só falam e não agem—reclamando sempre, mas sem agir. Acabou-se o tempo da conversa fiada.

Não permitam que ninguém os convença que algo é impossível. Não há desafio que resista o coração e o espírito de luta da América. Não falharemos. Nosso país vai florescer e prosperar novamente.

Estamos no início de um novo milênio, prontos para desvendar os mistérios do espaço; para liberar a Terra das misérias causadas por doenças; e dominar energia, indústrias e tecnologias do futuro.

Novamente o orgulho nacional moverá nossas almas, herguerá nossas cabeças e acabará com as divisões que nos separam.

É tempo de recordar aquela verdade antiga que nossos soldados jamais esquecerão: não importa se somos negros, brancos ou mestiços, todos vertemos o mesmo sangue vermelho dos patriotas, todos gozamos das mesmas liberdades gloriosas, e todos saudamos a mesma grande bandeira americana.

Tenham crianças nascido na grande Detroit ou nas imensas planícies do Nebraska, ao erguerem os olhos vêem o mesmo céu noturno, seus corações batem com os mesmos sonhos e receberam o sopro da vida do mesmo Criador.

Portanto, aos americanos em todas as cidades, próximas ou distantes, pequenas ou grandes, de montanha a montanha, de oceano a oceano, ouçam essas palavras: vocês nunca mais serão ignorados. Sua voz, suas esperanças e seus sonhos definirão o destino da América. E sua coragem, bondade e amor nos guiarão nesse caminho a percorrer.

Juntos faremos a América Forte Novamente. Faremos a América próspera novamente. Faremos a America orgulhosa novamente. Faremos a América segura novamente. Sim, juntos faremos com que a América seja grande novamente.

Muito obrigado, Deus os abençoe, Deus abençoe a América.
Tradução Mila Kette. Brasileira, radicada nos Estados Unidos, a tradutora registra que procurou manter o estilo enxuto usado por Donald Trump em seus discursos. Esse estilo foi um dos motivos de atração para os eleitores norte-americanos.
















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